SÃO PAULO (Reuters) – A Telefônica Brasil anunciou nesta terça-feira pacto com a gestora canadense de fundos de pensão CDPQ, que investirá até 1,8 bilhão de reais em uma joint-venture da empresa para a formar uma rede de filamento ótica de atacado no Brasil.
O conciliação inclui ainda a espanhola Telefónica Infra, do grupo controlador da companhia que opera sob a marca Vivo no Brasil. A joint-venture será formada por CDPQ com 50% de participação e o restante dividido em partes iguais entre a Telefônica Brasil e a Telefónica Infra, informou a operadora.
“Isto resulta em uma valoração implícita dos ativos ‘brownfield’ contribuídos pela Vivo de 16,5 vezes o lucro antes de juros, impostos, desfavor e amortização (Ebitda) de 2020 pro-forma”, informou a Telefônica Brasil.
A transação visa a açodar a expansão da rede filamento ótica (FTTH) para novas localidades. A joint-venture, chamada de FiBrasil, tem porquê meta atingir murado de 5,5 milhões de lares em...
quatro anos, com foco em cidades médias fora do Estado de São Paulo, base original da Telefônica Brasil.
Há meses, o grupo espanhol tem estimado formas de apressar a expansão da infraestrutura de fibrilha no país, em meio a um boom de demanda por filarmónica incentivado pelas medidas de isolamento social. Em outubro, executivo da companhia afirmou que poderia expandir a rede por meio de fusões e aquisições.
“O Brasil é do tamanho de um continente. Nossos investimentos (capex) não vão atingir tudo”, disse na semana passada à Reuters o diretor de operações da Telefónica, Angel Vila, em referência à estrategia no segmento.
A operadora vai contribuir com murado de 1,6 milhão de casas passadas em FTTH operadas por ela e será ainda cliente âncora da novidade empresa, afirmou a Telefônica Brasil.
A expectativa das empresas é que o negócio seja concluído no segundo trimestre deste ano.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
