Na hora de investir, use as mídias sociais

Durante muito tempo, se fosse para reunir mídias sociais em somente três palavras, elas seriam “compartilhamento, entretenimento e engajamento”. O “social” desses canais impera até hoje porquê o sinal mais poderoso, mas esse universo tem oferecido muitas outras sinais de que pode servir para quase qualquer coisa na face da Terreno.

Quem poderia imaginar, por exemplo, que investidores adotariam as mídias sociais porquê uma de suas fontes de informação para tomar decisões de investimento? Pois é o que revela uma pesquisa internacional apresentada ontem pela consultoria inglesa Brunswick Group, especializada em informação financeira.

Uma das principais revelações da pesquisa, realizada com murado de 500 analistas do mercado financeiro e investidores da Europa, Estados Unidos e Ásia, é que 86% dos entrevistados disseram que os meios digitais e as redes sociais se tornaram mais importantes em 2012. Ou seja, essa turma que até muito pouco tempo confiava exclusivamente em extensos relatórios cheios de números, teleconferências com os diretores das empresas e apresentações corporativas passou a explorar outras fontes de informação mais ágeis e informais.

O Twitter, por exemplo, cresceu 19% em prestígio porquê nascente, de 2010 para 2012. O percentual de profissionais do setor de investimento que investigou um peça depois de ter tomado conhecimento dele através do Twitter quase triplicou em dois anos (28% em 2012 contra 11% em 2010).

E não é só isso. Um quarto dos entrevistados disse que já havia tomado uma decisão de investimento depois ter consultado um blog. Para o Twitter, esse número é de uma decisão em cada oito, até três vezes mais do que dois anos detrás (12% em 2012 contra 4% em 2010).

Os asiáticos disparam na frente de europeus e norteamericanos: investidores do Oriente são o grupo mais disposto a considerar informações colhidas online na hora de tomar decisões de investimento. Por exemplo, eles dão muito mais prestígio às informações no site da empresa e aos canais digitais que esta utiliza.

Sinal dos tempos é também a grande pulverização de escolhas. Dezenas de mídias digitais, de websites corporativos a canais dirigidos porquê Yahoo Finance e Seeking Alpha, se somam a redes sociais porquê Twitter e LinkedIn e a tradicionais serviços de notícias porquê Bloomberg e Thomson Reuters na elaboração da opinião que um investidor forma sobre uma empresa antes de resolver impor seu quantia nela.

Do encontro pessoal ao contato do dedo — Sem incerteza, as informações produzidas pelas próprias companhias continuam sendo a nascente mais confiável, desejada e influente de informações para 85% dos investidores. Embora o tête-à-tête com executivos da empresa ainda apareça porquê o principal sonho de consumo, e os investidores se apoiem fortemente em relatórios de analistas (segundo mais importante fator de influência), a pesquisa da Brunswick deixa evidente que as mídias digitais têm ganhado preço. E isso vale também para investidores individuais, mesmo pequenos, trabalhando com um home broker.

Porquê resultado, empresas que buscam influenciar seus investidores tratam de aprimorar seus procedimentos e ampliar seus pontos de contato. “É cada vez mais importante produzir e partilhar texto de qualidade, muito porquê promover o engajamento da comunidade de investimentos através de canais múltiplos, inclusive digitais”, avalia Tereza Kaneta, diretora da filial brasileira da Brunswick. Para ela, fica evidente que as companhias devem considerar estabelecer blogs de Relações com Investidores, perfil de Twitter ou SlideShare específicos que contenham texto relevante para os investidores – todos canais de duas mãos que permitem também colher opiniões.

Definitivamente, em 2013, o engajamento pelo do dedo não é mais opcional. E as empresas brasileiras têm que escoltar a veras mundial.

[por Mariela Castro]

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Com informações de (Manadeira):Mídias Sociais