Quase 50 anos depois que o físico britânico Stephen Hawking afirmou que o horizonte de eventos — a fronteira a partir da qual zero consegue evadir da fúria de um buraco preto — nunca encolhe com o passar do tempo, cientistas americanos confirmaram que ele estava patente. A invenção foi feita ao observar o “repercussão” criado pela fusão de dois buracos negros.

“Foi um consolação perceber que nosso resultado concorda com o paradigma que esperamos e confirma nosso entendimento dessas complicadas fusões de buracos negros”, disse um dos autores do estudo, Maximiliano Isi, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ao site Phys.org.
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O estudo foi publicado nesta semana na revista científica Physical Review Letters.
Cientistas analisaram ondas gravitacionais
Também participaram da invenção pesquisadores das universidades de Stony Brook e Cornell e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos EUA, que analisaram ondas gravitacionais, espécie de repercussão deixado por objetos e fenômenos supermassivos no universo.

Os cientistas se atentaram, mais especificamente, aos dados da GW150914, a primeira vaga gravitacional detectada pelo Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (Ligo), do MIT, em 2015.
Esse sinal foi produzido por dois buracos negros que se chocaram e fizeram surgir um novo, junto com uma grande quantidade de vigor que se espalhou pelo tecido do espaço-tempo na forma de ondas gravitacionais. Ao explorar os aspectos dessas ondas, porquê comprimento e intensidade, é provável entender melhor o objeto que as criou.
Ondas gravitacionais são disseminadas por fenômenos supermassivos ou que liberam muita robustez, porquê a colisão de dois buracos negros.
Para confirmar o teorema de Hawking, o horizonte de eventos desse novo buraco preto não poderia ser menor do que a espaço totalidade da borda dos dois buracos negros anteriores. Os cientistas analisaram os dados da vaga GW150914 antes e depois da colisão cósmica, para testar a teoria.
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Porquê esperado, o resultado foi que a espaço totalidade do horizonte de eventos do novo buraco preto não diminuiu em seguida a colisão. Aliás, até aumentou.
Antes, as bordas dos dois buracos negros somavam em torno de 235 milénio quilômetros quadrados. Depois da fusão, a espaço ficou em murado de 367 milénio quilômetros quadrados.
Isso significa que, sim, a previsão de Hawking, feita com base em modelos matemáticos, estava correta.
Pode parecer óbvio, mas o teorema também sugere que buracos negros não só sugam robustez, porquê também emitem, o que explicaria a teoria de que suas bordas nunca encolhem.
Pesquisa sobre...
o teorema de Stephen Hawking continua
Esta é a primeira vez que uma reparo direta confirma o teorema da dimensão de Hawking, que já havia sido provado matematicamente, mas nunca observado na natureza. Os cientistas alertam, porém, que, porquê todas as regras, até mesmo essa lei pode ter exceções.
“É provável que haja um zoológico de diferentes objetos compactos e, embora alguns deles sejam buracos negros que seguem as leis de Einstein e Hawking, outros podem ser feras ligeiramente diferentes”, explicou Isi.
Agora, é continuar observando buracos negros pelo espaço para ver se a lei de Hawking vale para todos eles. “Não é porquê se você fizesse esse teste uma vez e acabou. Você faz isso uma vez, e é só o início”, acrescentou o astrônomo.
Com informações do UOL.
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