Por Aluisio Alves
SÃO PAULO (Reuters) – A obreiro de produtos eletrônicos Tectoy inicia nesta sexta-feira uma recomeço com o lançamento de uma marca própria de telefone celular, tentando escoltar o mercado de games, que ganhou ainda mais impulso durante a pandemia do coronavírus.
No dia do natalício de 33 anos, a icônica marca de console de videogames que, em parceria com a japonesa Sega, fez sucesso no país na dez de 90, mergulha de cabeça nos smartphones, acompanhando uma tendência que têm levado fabricantes globais, incluindo Samsung, Motorola, LG e Xiaomi a investirem bilhões de dólares na melhora de celulares para esse término.
Batizado de Tectoy On, o celular inclui fone bluetooth, tela resistente a riscos, quatro câmeras (3 traseiras e uma frontal), recurso de identificação facial, foco e luminosidade...
e Android 10 embarcado. O resultado, inicialmente disponível no site criado para o resultado e será vendido a 1.999 reais.
“Estamos começando uma novidade tempo”, disse à Reuters o presidente da Tectoy, Valdeni Rodrigues.
Afetada por sucessivas transformações na indústria de games e de crises internacionais que reverberaram no câmbio e na calabouço de negócios de eletroeletrônicos, a Tectoy chegou a entrar em concordata. Em 2018, decidiu se deslistar da B3.
Agora, em parceria com um fornecedor chinês de quem nome por ora é mantido em sigilo, a Tectoy produzirá seu celular em sua renovada fábrica na Zona Franca de Manaus, que recebeu até agora 300 milhões de reais em investimentos, e para onde planeja contratar murado de 200 funcionários a partir de outubro.
“Nosso projecto é invadir 5% a 10% do mercado brasiliano de telefones celulares nos próximos dois anos”, disse Rodrigues.