Startup de revenda de roupas Troc recebe aporte da Suplente – Link
A grife Suplente, do carioca Rony Meisler, anuncia nesta segunda-feira, 28, que fez um investimento na startup de revenda de roupas Troc. Fundada em 2016, a empresa atua no setor de tendência circundar, conectando quem compradores e vendedores de peças e acessórios usados. O valor do investimento não foi revelado pelas duas companhias, mas a Suplente terá uma participação minoritária na Troc.
Ao contrário de outras empresas do setor, porém, a companhia curitibana tem um papel ativo na gestão das vendas, sendo responsável, por exemplo, por buscar as peças na moradia dos vendedores, fazer as fotos das peças e publicar os anúncios. Por conta disso, a Troc acaba ficando com uma percentagem significativa das vendas – para peças até R$ 250, a empresa retém 60% do valor; em produtos mais caros, a percentagem é menor.
Luanna, da Troc, e Meisler, da Suplente: parceria para revenda de roupas
Por enquanto, a empresa atua exclusivamente nas cidades de Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte, diz sua fundadora, a advogada Luanna Domakoski. “A Troc quer quebrar o estigma da termo brechó, incentivando a tendência circundar”, afirma a executiva. Segundo a empresa, mais de 245 milénio peças já foram processadas pela startup em seus quatro anos de existência.
Hoje, a Troc tem um montão de muro de 40 milénio peças, com o que Luanna labareda de “marcas posicionadas”, em tendência feminina e infantil. “Vamos de itens de R$ 20 a R$ 10 milénio, com marcas que vão de Zara, H&M e Forever 21 até Valentino e Chanel. Mas as marcas de luxo são só 5% do nosso pilha”, diz. Na média, um pedido na Troc tem 2,5 itens, com valor de murado de R$ 280. “Queremos debutar a oferecer também tendência masculina até o final do ano.”
O investimento não é o primeiro envolvimento da Suplente com o setor de startups em 2020: no início do ano, a empresa de Rony Meisler adquiriu a startup Touts, dona de um serviço que permite a qualquer empreendedor lançar uma loja de camisetas online. Segundo Meisler, o que chamou a atenção na Troc foi o propósito e a curadoria da empresa. “Em tendência, a maneira porquê você tira a foto ou descreve o item faz uma diferença absurda no resultado. A forma porquê a Troc faz isso é um baita diferencial”, afirma o executivo. Segundo ele, porém, a intenção não é fazer da sua marca “um fundo ou uma empresa de investimentos”.
‘Revenda enquanto serviço’ é novo negócio
A parceria entre as duas empresas, porém, vai além do cheque assinado por Meisler: além de atender aos consumidores, a Troc lançou recentemente um serviço voltado a empresas de tendência, que permite a elas também entrar no mercado de revenda de roupas.
Chamado de “resale as a service” (revenda porquê serviço), a plataforma permite que as grifes captem as peças de roupas usadas de seus clientes, que por sua vez poderão obter descontos ou vales para comprar peças novas. Já a Troc é quem cuidará da venda das peças. A primeira grife a testar o serviço foi a Suplente Mini, risco de produtos da marca de Meisler para crianças. Na semana da estreia, 60% dos itens oferecidos na plataforma foram vendidos. Segundo Luanna, novos contratos estão sendo negociados e as próximas parcerias devem ser anunciadas em algumas semanas.