Primeira fábrica de baterias de células de Lítio-Súlfur será instalada no Brasil

Em janeiro de 2020 uma equipe de pesquisadores publicou um cláusula científico falando sobre baterias de Lítio-Súlfur (Li-S). Esses novos modelos restruturam a forma que as baterias são desenvolvidas. Segundo os cientistas envolvidos no projeto, ela teria capacidade para manter um smartphone ativo por até cinco dias, ou permitir que um carruagem elétrico rodasse 1.000km sem precisar recarregar. No final de maio foi informado que a primeira fábrica será instalada no Brasil.

Atualmente, as baterias que equipam smartphones, tablets, notebooks e carros elétricos são feitas por íon-lítio. Esse material é custoso e apresenta algumas instabilidades. Quando ele é utilizado com excesso de capacidade, alguma perfuração, ou estufamento, ele pode explodir. Além de usar materiais caros com difícil extração. 

Novos modelos de baterias estão sendo propostas para melhorar a atual opção. Algumas delas são a de íons de sódio e de grafeno. Apesar das inúmeras pesquisas, nenhum desses modelos começou a ser fabricada para comercialização e nunca chegaram ao mercado.

Os modelos de Lítio-Súlfur também já são conhecidos há anos. Alguns cientistas da Universidade Monash, na Austrália, desenvolveram um padrão de bateria que poderia ser usada em smartphones e carros elétricos. Porquê principais benefícios da bateria de Li-S tem o seu dispêndio de produção ser consideravelmente menor que as de íons de lítio, além de ter maior capacidade energética e ser menos agressiva ao meio envolvente. 

“A fabricação e implementação muito-sucedidas de baterias Li-S em carros e redes capturarão uma secção mais significativa da enxovia de valor estimada em US$ 213 bilhões do lítio australiano e revolucionarão o mercado australiano de veículos e fornecerão a todos um mercado de robustez mais limpo e confiável.” 
– Mainak Majumder, professor da Universidade de Monash e participante do projeto de pesquisa 

“A fabricação e implementação muito-sucedidas de baterias Li-S em carros e redes capturarão uma secção mais significativa da ergástulo de valor estimada em US$ 213 bilhões do lítio australiano e revolucionarão o mercado australiano de veículos e fornecerão a todos um mercado de robustez mais limpo e confiável.” 
– Mainak Majumder, professor da Universidade de Monash e participante do projeto de pesquisa 

A Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e a empresa britânica Oxis Energy, oficializaram que a primeira fábrica de células de bateria lítio-súlfur será instalada em solo brasílico. Essa é uma parceria entre o governo do estado e empresa privada, que devem instalar a fábrica no parque industrial da Mercedes Benz, em Juiz de Fora, MG.

O projeto teve um investimento de R$ 245 milhões, que cobrirão as despesas iniciais do projeto. O esperado é que as operações comecem a sobrevir até 2023. Segundo o projeto, o primeiro ano pode gerar até 300 milénio células de bateria de Lítio-súlfur, podendo ser expandidas no horizonte para até 5 milhões de unidades.

“Nosso objetivo é facilitar o governo brasiliano a expulsar todos os ônibus movidos a motores de esbraseamento interna em um período de 25 anos, o que equivale à produção de quatro bilhões de células. O Brasil tem a terceira maior frota de ônibus do mundo, com 700 milénio unidades movidas a esbraseamento interna em circulação”
– Huw Hampson-Jones, presidente da Oxis Energy

“Nosso objetivo é facilitar o governo brasiliano a expulsar todos os ônibus movidos a motores de esbraseamento interna em um período de 25 anos, o que equivale à produção de quatro bilhões de células. O Brasil tem a terceira maior frota de ônibus do mundo, com 700 milénio unidades movidas a esbraseamento interna em circulação”
– Huw Hampson-Jones, presidente da Oxis Energy

O grande favor em ter uma fábrica de células de bateria Lítio-Súlfur no Brasil é o uso em veículos elétricos, não somente carros, porquê também em ônibus. Atualmente, o padrão de transporte rodoviário é o mais utilizado no Brasil, sendo também uma das soluções mais poluentes. Com baterias mais acessíveis, grande secção da frota poderia ser substituída por modelos elétricos ao passar dos anos.

Usar veículos elétricos além de ser menos poluente, também pode ser mais barato à longo prazo. Os veículos de esbraseamento precisam ser abastecidos por combustíveis baseados na extração de petróleo, que possuem variações de preço de convenção com a refinaria. Já a opção elétrica, pode ser abastecida por painéis solares, ou outras opções renováveis.

Via: InsideEVS Nascente: monash