“Evite as filas, use a emprego antes de ir”. Esta é a mensagem que saúda os visitantes do site da Posso ir?, a emprego colaborativa que está pensada à semelhança daquilo que a Waze faz para o trânsito — e onde nem faltam os semáforos. Por outras palavras, ajuda a escolher o melhor trajecto para, por exemplo, facilitar uma ida rápida às compras.
A sua finalidade é simples: ajudar os consumidores a cumprirem as medidas de distanciamento social e a contornar as restrições de aproximação aos estabelecimentos impostas pela Direção-Universal da Saúde (DGS) devido à pandemia. Ou seja, se estiver perto de um supermercado no seu bairro e existirem dados sobre o estado da fileira, com a Podes ir? poderá saber ao que vai e aquilo com que pode recontar. Uma das cadeias de hipermercados que se juntou à iniciativa foi o Lidl.
O projeto nasceu de uma teoria que deu o salto da conversa à veras em menos de uma semana. A história é-nos revelada no último incidente do The Next Big Teoria (TNBI) por João Lobato Oliveira e Luís Evidente, dois amigos de longa data que integram o Movimento Tech4Covid19 — voluntários que querem utilizar a tecnologia e inovação na solução de problemas derivados do novo coronavírus.
João Lobato Oliveira, um dos rostos por detrás da emprego, contou porquê é que tudo começou quando em março foram abordados para entrar no projeto. E não só menciona que a resposta ao invitação não foi difícil de tomar — já que ao final da tarde começaram logo a trabalhar — porquê diz que não foram só os dois a arregaçar as mangas.
“Numa tempo inicial até pensamos em pôr férias. [Mas] rapidamente depois conversar com a gestão disseram: não tirem férias e utilizem a equipa toda para guerrear isto. E foi exatamente o que se passou”, disse.
A Posso ir? foi desenvolvida com o espeque da equipa da Lapa Studio, que agora integra a We Are Polygon, e tem a Instalação Calouste Gulbenkian ou a EDP porquê promotores. É gratuita e está disponível em Android e iOS.
Quanto aos dados pessoais recolhidos durante a utilização da emprego, é explicado no site que exclusivamente são recolhidos momentaneamente os dados de geolocalização do utilizador para que seja provável saber quais são os estabelecimentos que estão mais próximos. Isto é, os dados são exclusivamente para desempenho de serviço e não são guardados depois a emprego ser fechada nem são transferidos para qualquer entidade.
Sobre a app em si, João falou do seu modo de utilização simples e intuitivo.
“É só fazer o download e tem...
imediatamente aproximação ao planta e aos espaços comerciais num relâmpago de alcance perto de si. E têm ali em formato planta e formato lista todos estes espaços — no caso da lista ordenados por ordem crescente de intervalo”, conta.
Depois, deu o exemplo prático do seu funcionamento.
“[A aplicação] é um semáforo. Tem verdejante [que quer dizer que ou] não tem ou tem até cinco minutos de fileira; cinco a 20 minutos tem o sinal amarelo; mais de 20 [temos] logo o vermelho. As cores dos pinos refletem estes estados de fileira”, conclui.
No entanto, para o sucesso da emprego, é importante que esta seja utilizada com frequência porque quanto mais pessoas colaborarem com informação sobre o estado das filas nos locais onde se encontram, mais útil esta se torna.
Até ao momento conta mais de 90 milénio downloads e mais de 65 milénio locais registados. E até pode ter começado em Portugal, mas já está disponível na Espanha, Reino Unificado e Eslováquia. Por isso, é com naturalidade que coloca a pergunta daquilo que se perspetiva e já se pensa para o horizonte da Podes ir?.
“Já se pensou, mas… Queremos é ter as coisas cá fora. Pensar e fazer planos para o depois tira-nos pujança para o agora. Se no horizonte der uma coisa útil, fora da covid, ótimo. Mas se não der em zero e se durante esta período tiver ajudado muitas pessoas, espetacular. É um sucesso”, conta Luís Perceptível.
Um cláusula do parceiro
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