Modelos de ponta são incapazes de interpretar com confiabilidade as posições dos ponteiros ou responder corretamente a perguntas sobre datas em calendários Nota da Universidade de Edimburgo
O pesquisador Rohit Saxena detalhou o motivo. Para ele, “ler um relógio exige um pouco dissemelhante, raciocínio espacial. O padrão precisa detectar ponteiros sobrepostos, medir ângulos e mourejar com designs variados”.
A maioria das pessoas consegue expressar as horas e usar calendários desde cedo. Essas lacunas precisam ser enfrentadas. Rohit Saxena, pesquisador
Uma estudo feita pelo Live Science mostrou que os modelos acertam exclusivamente 38,7% das leituras de relógios e 26,3% das questões sobre calendários. Datas calculadas, porquê “o 153º dia do ano”, derrubam até os sistemas mais modernos.
Ou por outra, atualizar a hora incessantemente consumiria a janela de contexto...
do padrão. O profissional em IA Yervant Kulbashian compara o processo a empilhar relógios sobre uma mesa. Segundo ele, “se você começa a colocar mais coisas na sua mesa, precisa puxar outras para fora”.
Apesar das falhas, os pesquisadores destacam o potencial dos sistemas. Eles reforçam que o uso exige desvelo. “A IA é poderosa, mas quando as tarefas misturam percepção com raciocínio preciso, ainda precisamos de testes rigorosos, lógica de contingência e, em muitos casos, um humano no processo”, conclui Saxena ao Live Science.