Por que ‘constelação de satélites’ preocupa astrônomos que investigam mistérios do Universo – 28/12/2019


Lançamento de satélites está próximo de se multiplicar, mas os cientistas dizem que esse movimento pode atrapalhar a astronomia.

sAstrônomos estão preocupados com a visão que temos do espaço.

A partir da próxima semana, vai debutar uma campanha de lançamento de milhares de novos satélites à trajectória da Terreno, com o objetivo de oferecer conexão à internet mais rápida a partir do espaço.

Mas as primeiras frotas dessas naves espaciais, que já foram lançadas em trajectória pela empresa americana SpaceX, estão afetando a captação de imagens do firmamento à noite.

Agora, as imagens estão aparecendo com listras brancas brilhantes produzidas a partir dos satélites, e elas estão ofuscando a luz das estrelas.

Os cientistas temem que futuras “mega-constelações” de satélites possam obscurecer imagens de telescópios ópticos e interferir nas observações de radioastronomia.

“O firmamento noturno é generalidade, e o que temos cá é uma tragédia”, disse Dave Clements, astrofísico do Imperial College de Londres, em relação ao problema.

As empresas envolvidas disseram que estão trabalhando com astrônomos para minimizar o impacto dos satélites no estudo do universo.

Por que tantos satélites estão sendo lançados?

A novidade vaga de satélites tem a ver com a subida velocidade de conexão com a internet.

Em vez de serem limitados por fios e cabos, os satélites podem transferir o aproximação à internet do espaço para o soalho.

E se houver muitos deles em trajectória, significa que mesmo as regiões mais remotas do planeta podem obter conectividade.

Atualmente existem muro de 2.200 satélites ativos trafegando ao volta da Terreno. Mas, a partir da próxima semana, a constelação Starlink ? um projeto da empresa americana SpaceX ? começará a enviar lotes de 60 satélites para a trajectória com semanas de pausa. Isso significa que murado de 1.500 satélites serão lançados até o final do próximo ano e, em meados da próxima dez, deve subsistir uma frota de 12 milénio.

A empresa britânica OneWeb está produzindo murado de 650 satélites, mas esse número pode aumentar para 2.000 se houver demanda maior por secção dos clientes.

Já Amazon tem uma constelação de 3.200 naves espaciais planejada.

Por que os astrônomos estão preocupados?

Em maio e novembro, a Starlink enviou 120 satélites para órbitas aquém de 500 km de intervalo da Terreno.

Mas os astronautas ficaram preocupados quando a sonda apareceu porquê flashes brancos brilhantes em suas imagens de reparo do espaço.

Dhara Patel, astrônoma do Observatório Real de Greenwich, na Inglaterra, afirmou à BBC News: “Esses satélites são do tamanho de uma mesa, mas são muito reflexivos e seus painéis refletem muita luz do Sol, o que significa que podemos vê-los em imagens que coletamos com telescópios.”

“Esses satélites também são grandes usuários de vaga de rádio… E isso significa que eles podem interferir nos sinais que os astrônomos usam. Por isso, também afeta a radioastronomia.”

Ela alerta que o problema vai crescer à medida que o número de satélites em trajectória aumentar.

O que isso pode valer para as pesquisas?

Clements acredita que os satélites podem ter um impacto real nas observações do espaço. “Eles estão no primeiro projecto entre o que estamos observando da Terreno e o resto do universo. Logo, eles atrapalham tudo”, diz o astrofísico.

“E podemos deixar de ver o que está por trás desses satélites, seja um asteróide potencialmente perigoso perto da Terreno ou o Quasar mais distante no universo.”

Para Clements, seria particularmente problemático para os telescópios realizarem grandes pesquisas no firmamento, porquê o horizonte Grande Telescópio de Pesquisa Sinóptica (LSST) no Chile.

“O que queremos fazer com o LSST e outros telescópios é produzir um filme em tempo real de porquê o firmamento está mudando. Agora temos esses satélites que interrompem as observações, e é porquê se alguém estivesse andando por aí acendendo uma lâmpada de vez em quando”, diz.

Por outro lado, o astrofísico Martin Barstow, da Universidade de Leicester, no Reino Unificado, explica que secção do problema pode ser resolvido.

“O número de satélites parece terrível, mas na verdade o espaço é bastante grande. Logo, quando você sobrepõe os satélites no firmamento, a densidade dessas coisas não será muito grande”, disse ele.

“E porquê os satélites têm posições conhecidas, você pode minorar (a reparo). Um satélite será um ponto em uma imagem e poderá romper porquê uma explosão transitória de luz, mas você saberá disso e poderá removê-lo da imagem.”

“Vai dar trabalho para os observatórios lidarem com esse problema, mas isso pode ser feito.”

Para a radioastronomia, no entanto, as constelações podem simbolizar um problema maior, mormente para telescópios relativamente novos, porquê o Square Kilometer Array (SKA).

Os sinais de rádio usados ??pelos satélites serão diferentes dos que os astrônomos estão procurando, mas ainda podem ocasionar interferência, diz Barstow.

O que as empresas de satélites afirmam?

A SpaceX disse à BBC News que a empresa está trabalhando ativamente com astrônomos internacionais para minimizar o impacto dos satélites Starlink.

Para o próximo lançamento, a companhia está testando um revestimento privativo projetado para tornar a sonda menos luzente.

Já a OneWeb afirmou que será “líder de projetos no espaço responsável” e pretende colocar seus satélites em uma trajectória de 1.200 km, para não interferir nas observações astronômicas.

Ruth Pritchard-Kelly, vice-presidente da OneWeb, afirmou à BBC: “Escolhemos uma trajectória porquê secção de nossa dedicação ao uso responsável do espaço sideral. E também conversamos com a comunidade de astronomia antes de lançarmos os satélites de modo a prometer que eles não sejam seja reflexivo demais e não interfiram na radioastronomia.”

Ela acrescentou que conectividade e astronomia não são antagônicas.

“Não há incerteza de que o mundo inteiro tem o recta de se conectar à internet… Logo isso vai ocorrer. A questão será trabalhar com as outras partes interessadas para prometer que não estamos interferindo no trabalho delas, sejam elas tecnologias de satélite existentes, telefone traste ou a comunidade da astronomia. Sabemos que vamos resolver isso com todo mundo”, afirmou.


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