A verdade finalmente está cá. Na última sexta-feira (25), o Pentágono divulgou o tão aguardado relatório que resume informações sobre a pesquisa militar em OVNIs, também conhecidos porquê Fenômenos Aéreos Não Identificados (FANI). E quais revelações bombásticas estão no documento de somente nove páginas? Muito, não muitas.
Para iniciar: se você esperava que o relatório ligasse um dos 144 fenômenos registrados entre 2004 e 2011 a alienígenas, a resposta é não.
Dessa centena de casos, somente um tem explicação, porém zero muito animador. O governo diz ter uma explicação altamente confiável de que o que se acreditava ser um OVNI de outro planeta, na verdade era “um grande balão vazio”. Os outros 143 eventos “carecem de informações suficientes em nosso conjunto de dados para serem atribuídas explicações específicas”, conforme explicou o órgão de resguardo dos EUA.
Porém, o Pentágono não descarta a possibilidade dos outros registros estarem ligados a alienígenas — ou, ao menos, a tecnologias avançadas. “Alguns FANI parecem permanecer parados em ventos fortes, se movem contra o vento, manobram abruptamente ou se move a uma velocidade considerável, mesmo sem meios de propulsão identificáveis”, diz o relatório.
Apesar do pregão sem grandes surpresas, vale realçar que essa é a primeira vez que o Pentágono se manifesta publicamente sobre o matéria, com recta a um relatório devotado para o tema. Certamente existem arquivos secretos e protegidos a sete chaves. Mas, pelo jeito, esse talvez seja um dos poucos documentos oficiais que o público terá entrada.
Você pode ler o relatório completo neste link (em inglês).
EUA tem força-tarefa para estudar OVNIs
No ano pretérito, o Comitê de Lucidez do Senado dos Estados Unidos confirmou a existência da Força-Tarefa de Fenômeno Desatento Não Identificado, uma repartição do Escritório de Lucidez Naval que tem a tarefa de padronizar a “coleta e relato de fenômenos aéreos não identificados, quaisquer ligações que eles tenham com governos estrangeiros adversários, e a ameaço que representam para os recursos e instalações militares dos EUA”.
A pedido do senador Marco Rubio, o comitê estipulou um prazo de seis meses para o Pentágono entregar versões classificadas e não classificadas de um primeiro relatório. Levante, por sua vez, deveria reunir o entendimento da comunidade de lucidez de avistamentos misteriosos de vários fenômenos aéreos que parecem não obedecer às leis da física, ou que se comportam porquê qualquer tecnologia que nós, humanos, não temos conhecimento cá na Terreno.
Toda essa atenção renovada sobre OVNIs ganhou força em 2017, quando o New York Times e o Politico revelaram o Programa de Identificação Avançada de Ameaças Aeroespaciais (AATIP), uma unidade investigativa secreta do Pentágono que estuda incidentes de atividade semelhante a discos voadores. O AATIP é exclusivamente um dos muitos programas desse tipo que existiram em ramos militares ao longo das décadas.