O firmamento Vendo Vênus, Terreno e Marte; mistério em Júpiter e mais!


Mais uma semana chega ao término, logo é hora de permanecer por dentro das notícias espaciais que mais “bombaram” nos últimos dias. Com o resumo semanal do , você fica muito informado em poucos minutos de leitura, já que selecionamos os assuntos mais interessantes e explicamos o que está acontecendo em poucas linhas, direto ao ponto.

Vamos lá?

Sonda Solar Orbiter filma Vênus, Terreno e Marte

Lançada ao espaço para estudar o Sol, a sonda Solar Orbiter conseguiu fazer uma filmagem incrível: ela registrou Vênus, Terreno e Marte em um só vídeo, com muitas estrelas aparecendo ao fundo. Vênus, que estava a 48 milhões de quilômetros da Solar Orbiter, é o objeto mais luzidio das imagens. Já o nosso planeta estava 251 milhões de quilômetros, enquanto Marte estava a mais de 300 milhões de quilômetros — o Sol ficou fora do enquadramento.

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Sonda Juno desvenda velho mistério sobre Júpiter

A NASA lançou a sonda Galileo rumo à trajectória de Júpiter há mais de 30 anos, chegando lá em 1995. Dados da missão revelaram que a atmosfera do planeta era muito mais seca, densa e quente do que o esperado, o que intrigou cientistas desde logo. Agora, analisando dados da sonda Juno, que está nos periferia de Júpiter desde 2016, cientistas podem ter solucionado o mistério: na verdade, a atmosfera joviana tem “bolsões quentes” enormes, atingindo todo o cinturão equatorial do planeta, e foi provável compreender as reações que acontecem por lá para justificar as características mais secas, densas e quentes observadas pela Galileo.

Cá tem mais informações sobre isso.

Buracos de minhoca no meio de galáxias ativas?

Porquê se imagina a forma de um buraco de minhoca simétrico (Imagem: Reprodução/Federico.ciccarese/Wikimedia Commons/Allen Dressen)

Buracos de minhoca são atalhos espaciais ainda hipotéticos. Através dessas estruturas, imagina-se que seria provável uma nave viajar a lugares muito distantes no espaço em questão de minutos. A ciência ainda não encontrou qualquer buraco de minhoca por aí para provar que eles existem, mas astrônomos russos têm uma teoria de onde procurar por eles: no meio de galáxias ativas.

A hipótese é ousada porque cientistas já chegaram ao consenso de que centros galácticos abrigam buracos negros supermassivos, e há observações muito consistentes que endossam essa teoria. Mas para essa equipe russa, buracos de minhoca podem estar no meio de algumas galáxias muito brilhantes, emitindo raios gama de um jeito dissemelhante das emissões de buracos negros. Logo seria provável diferenciá-los em observações espaciais.

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Clima idoso de Marte pode ter sido porquê o da Islândia

A cratera Gale (Imagem: Reprodução/NASA)

Nos anos mais recentes, foram encontradas evidências praticamente incontestáveis de que Marte abrigou chuva líquida em sua superfície há bilhões de anos. Por isso, o planeta devia ser mais quente do que hoje, a ponto de a chuva se manter em estado líquido. Mas pode ser que o Planeta Vermelho não tenha sido exatamente quente, tendo um clima mais parecido com o da Islândia — nem quente, nem indiferente demais.

É o que cientistas concluíram, analisando dados obtidos pelo rover Curiosity em rochas sedimentares maciças e compactas chamadas argilitos. As rochas sedimentares mais recentes encontradas na cratera Gale, onde está o rover, têm muro de 3 bilhões de anos de idade ou mais, e os minerais presentes ali mostraram pouquíssima evidência de alterações nesse tempo todo. Isso indica que não havia muita chuva fluindo naquela espaço por esse longo período e, logo, fica difícil imaginar um cenário tropical no pretérito de Marte, com chuva copioso correndo pelo planeta tal qual vemos nas áreas tropicais da Terreno. Para traçar o paralelo com o clima da Islândia, a equipe comparou as características minerais dos dois lugares, encontrando similaridades.

Nesta material você encontra mais informações sobre o estudo.

OSIRIS-REx dará uma “olhadinha” no asteroide Bennu antes de partir

Em seguida coletar amostras da superfície do asteroide Bennu, a sonda OSIRIS-REx se prepara para trazer o material à Terreno, iniciando a manobra de retorno em maio deste ano. Mas a NASA planeja um sobrevoo final pelo objeto para verificar porquê o contato da sonda com a superfície alterou o lugar de onde as amostras foram coletadas. Aliás, será uma novidade oportunidade de tirar fotos atualizadas de Bennu, que podem proporcionar ainda mais descobertas ao serem comparadas com os registros de 2019.

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Fosfina de Vênus pode ser dióxido de súlfur “encapotado”

(Imagem: Reprodução/NASA/JPL-CALTECH/PETER RUBIN)

Desde que foi anunciada a detecção de fosfina na atmosfera de Vênus, em setembro do ano pretérito, o ponto está em subida. Enfim, a fosfina pode ser uma bioassinatura, produzida por seres vivos. E, mesmo que existam processos não biológicos que também produzem fosfina, sua presença nas nuvens venusianas ainda não teria uma explicação.

Por isso, surgiram outros estudos questionando a tradução dos dados do estudo inicial, com alguns dizendo que até existe fosfina por lá, mas em quantidade muito menor, enquanto outros concluíram que a fosfina observada seria, na verdade, uma irregularidade de tradução dos dados.

Agora, surgem novos estudos “botando lenha na fogueira”: segundo eles, a fosfina de Vênus pode ser, na verdade, exclusivamente dióxido de súlfur. É que a fosfina e o dióxido de súlfur podem haurir ondas de rádio em frequências muito próximas uma da outra, gerando confusão ao se interpretar elementos químicos pelo espectro eletromagnético — porquê foi feito no estudo inicial.

Mais detalhes sobre as novas observações você encontra cá.

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