Nioh 2 encanta e confunde com novos elementos de gameplay
Desde que Dark Souls II caiu no palato dos jogadores em 2014, muitas empresas tentam imitar a chamada fórmula soulslike. Uma foi Nioh, que usava todas as características do jogo da FromSoftware e as mesclava com alguns toques particulares. O game não foi exatamente um sucesso de sátira, mas trouxe um bom tempero para o gênero.
Talvez por isso que a prolongamento, Nioh 2, fosse tão aguardada. A expectativa era de que a equipe avançasse no experimento do jogo original lançado em 2017, trazendo ainda mais toques para as características de um soulslike. De traje, o time assim o fez, adicionando mais profundidade à gameplay de Nioh 2, mas renegando a história a um tecido de fundo de porradaria.
A primeira grande mudança para quem jogou o primeiro título da série já está no personagem principal. Se no primeiro título jogava-se com o samurai ocidental William, agora o jogador pode personalizar seu “boneco”. A lista de faces e modificadores é extensa, com a possibilidade de fazer praticamente o personagem que quiser, dentro de uma estética oriental.
Com isso, a Team Ninja também lançou mão da instrumento do protagonista soturno. Veja muito, esta é uma técnica feita para que o jogador se sinta um personagem inserido dentro da trama, porém porquê ele não fala zero, o resultado é um protagonista insosso, sem carisma. Porquê em vários outros jogos que utilizam da mesma instrumento, a consequência disso é que as ações do protagonista se perdem por falta de profundidade dele.
O primeiro game é sobre a tentativa de William o Japão feudal. Nioh 2 segue com essa teoria, contando a história de Toyotomi Hideyoshi, o daimô que precedeu a Nobunaga porquê um dos grandes líderes do Japão de 1500. Embora ele não seja efetivamente citado conforme a história, há construções inspiradas nos fortes que ele fez, bom porquê em suas tomadas de decisão. Isso dá à Nioh 2 uma ambientação bastante interessante.
Porém, o game não quer racontar uma história real. Aliás, longe disso. A prolongação se permite ser mais fantasiosa — prova disso é o serviço de yokais, que funcionam porquê demônios que conseguem transitar entre o reino dos homens e o inferno. Inseridos na mitologia japonesa, eles aparecem cá porquê grandes monstros, inimigos mais fortes que seu personagem tem que enfrentar.
A secção interessante é que o personagem principal também é um yokai, podendo se transformar em uma forma monstruosa em vários momentos das batalhas.
Essa também é uma novidade mecânica de Nioh 2. O jogador pode haurir as habilidades dos inimigos mais fortes depois de vencê-los. Há um yokai parecido a um macaco, por exemplo, que atira uma lança no inimigo. Quando você o vence, também pode ter a mesma habilidade de jogar uma possante lança no oponente. Outro evoca um grande martelo e dá na cabeça do inimigo, também retirando bastante vida ou vigor.
Entretanto, não pense que isso é simples, enfim estamos falando de um soullike, logo pode esperar que a mão da morte o visitará várias e várias vezes pela jogatina.
O que tem de souls cá?
Muitas características do gênero souslike estão presentes em Nioh 2. Por exemplo, é preciso passar por um planta com inimigos estrategicamente posicionados para que você crie a sua modalidade de progressão. A dica é: desabar em cima deles de uma vez, mesmo com os mais fracotes, nunca é uma boa teoria.
O planta traz pequenos pontos de salvamento pelo caminho, em altares de prece. Quando se reza, a robustez é recuperada, mas todos os inimigos ressuscitam, colocando peso à escolha.
Assim porquê nos games da série Souls, os ambientes de Nioh 2 apresentam cortes de caminho que, logo que abertos, tornam toda jornada muito mais rápida. Há poucos itens de tratamento e alguns modificadores para ajudar no trajeto. Ou por outra, a morte também significa perder a sua experiência, sendo necessário ir até seu morto para reaver seu progresso não salvo.
Em suma, Nioh 2 mantém todo traço do que se espera de um game souslike.
Zero de dissemelhante?
Um dos principais temperos de Nioh é seu combate mais aprofundado. Muito mais aprofundado. O jogador conta com uma gama de armas que impressiona, chegando a nove modos de equipamentos distintos. Ou seja, a Team Ninja investiu em quase uma dezena de jeitos de enfrentar os inimigos, sendo que a escolha da arma realmente modifica bastante a gameplay. Para cada uma delas, é provável escolher três tipos diferentes de posturas: com a arma supra, em fundura média ou aquém do corpo.
Basicamente, essas três posições significam uma relação de força, velocidade e vigor. Dar um golpe, passar ou se tutelar gasta uma barra de pujança, cá chamada de Ki. Assim, o lance da guerra é tarar agressividade e resguardo de pacto com a barra de Ki.
Quando a postura está mais subida, os golpes tendem a ser mais fortes e lentos, gastando mais Ki. Já mais aquém, acontece o contrário, com ataques velozes, que gastam menos Ki, mas que não são tão efetivos assim. A posição mediana equilibra um pouco essas duas características.
Toda essa longa explicação serve para manifestar que a guerra da franquia Nioh é tão complexa que envolve ao menos 27 estilos de combate com diferentes armas (9 delas, cada uma com 3 posições).
Porquê se isso já não fosse o bastante, ainda há uma gigantesca árvore de habilidades para cada uma das 27 combinações, além de características gerais de cada tipo de arma. Ou seja, entender completamente o combate de Nioh 2 é para poucos. E ainda há um elemento extra adicionado pela Team Ninja: os golpes especiais da forma yokai. Eles são variados e podem ajudar na resguardo e ataque conforme a premência do jogador em dois botões diferentes, além de um fixo.
Se você ainda não perdeu a conta, estamos falando de 9 armas, com 3 posições cada, além de outras 2 opções de especiais somada a um botão fixo. Assim, (9×3+2+1) são basicamente 30 combinações muito distintas para o jogador evoluir e aprender.
Dito isso, fica evidente que o objetivo da Team Ninja era dar ao jogador muito mais um game que pega pela jogabilidade que por uma história realmente envolvente. Mas será que isso funciona?
Excesso
Nioh 2 é um jogo difícil. Não somente porque não traz uma opção de modo mais fácil, mas devido a sua complicação. Diante de tantas possibilidades, os desenvolvedores se veem obrigados a iniciar o título com um tutorial. Não se trata de alguma coisa orgânico que faz secção da trama, porém de uma estádio completamente destacada do resto para ensinar todas as combinações de golpes.
Aliás, o game é uma sucessão de menus e escolhas. Depois fazer o seu personagem, é preciso pegar o seu bicho místico (Baleia, Dragão, Macaco ou outro), que representa elementos porquê chuva, incêndio, trovão e assim por diante.
Veja muito, para alguém que nunca colocou a mão em um game da série pode parecer complicado, com razão. Já na primeira dimensão somos apresentados a uma série de conceitos, um detrás do outro, sem muito tempo de assimilação entre eles.
Junte a isso um menu típico de RPG, que coloca especificações para cada uma das armas e pede que você analise cada particularidade de seus equipamentos para seguir adiante. Tudo sem a mínima vontade de simplificar para o jogador.
Assim, é provável que uma pessoa menos experiente na série caia em Nioh 2 e se sinta completamente perdido diante de sua imensidão. Ou seja, ter tantas variações se mostra uma magnífico diversificação para o gênero, mas traz uma realização questionável que só torna toda jogabilidade ainda mais confusa.
Colher de chá
Nioh 2, porém, tem algumas facilidades que ajudam a progredir no jogo, sobretudo na hora de encarar os chefões das fases: ele é um game de “grind”. A quem não está familiarizado com o termo, trata-se da possibilidade de treinar seu personagem, aumentar suas habilidades e características, e buscar armas melhores para conseguir sobrepor um inimigo.
Dissemelhante de Sekiro: Shadows Die Twice, em que você tem uma gládio com poucas possibilidades de melhoria, o objetivo de Nioh 2 é caçar os melhores itens e subir de nível com seu personagem. Essa pode ser considerada uma vantagem, já que o jogador que está recluso e não consegue matar um determinado director pode procurar outros inimigos, comprar itens e buscar melhorias para logo voltar mais poderoso, dependendo menos de habilidades manuais.
Nioh 2 também traz outra novidade nesse paisagem. Ele conta com multiplayer para até três pessoas em uma mesma período. Só de poder se juntar a amigos para seguir pela trama já é um magnífico consolação para quem não tem tempo ou disposição de fazer seu personagem permanecer tão mais poderoso.
Entretanto, não é preciso nem que seus amigos estejam online para que você receba alguma ajuda. O jogo conta com um espaço chamado “túmulos benevolentes”, em que você pode invocar o espírito do personagem de outro jogador e utilizá-lo com auxílio da lucidez sintético.
Evidente que a movimentação e escolhas não são exatamente as mesmas de alguém de mesocarpo e osso, mas a lucidez sintético criada pelos desenvolvedores faz o seu trabalho de modo persuasivo e suficiente.
Nioh 2 vela a pena?
Se você é um amante do gênero souslike com uma bela pitada de loots misturando elementos de RPG, provavelmente levante é um título para você. Entretanto, não vá para ele esperando uma jogabilidade guiada pela narrativa. Nioh 2 segue os mesmos elementos de período do primeiro. Ou seja, há uma missão, que presume passar por um planta e expulsar um encarregado, fazendo isso em looping até o final do game (com algumas variações).
A soma do elemento multiplayer, mesmo sem a premência de colegas online, colabora bastante para um ritmo mais gostoso e menos penoso. Fora disso, ele é tão multíplice, mas tão multíplice, que pode alongar aqueles que não estão nem um pouco animados em reprofundar de cabeça em tantas opções e possibilidades.
Nioh 2 tem lançamento marcado para o dia 13 de março de 2020, exclusivamente para o PlayStation 4. Ele foi desenvolvido pela Team Ninja e publicado pela Koei Tecmo em parceria com a Sony. No , o jogo foi analisado com uma transcrição