Linhas de Nazca no Peru: os intrigantes novos geoglifos descobertos com tecnologia de última geração – 20/11/2019
Algumas têm formas humanas, de animais ou de vegetais; outras são seres míticos, desconhecidos, que parecem frutos da imaginação.
Quase todas são uma espécie de mensagem da Terreno para o cosmos, traços — porquê caligrafias desconhecidas —, criados no pretérito para a evo.
As chamadas “Linhas de Nazca”, localizadas em um deserto no meio-sul do Peru, continuam intrigando cientistas e visitantes, centenas de anos em seguida sua geração.
Algumas estão em perfeito estado, enquanto outras foram parcialmente apagadas pelos ventos, pela erosão e pela passagem do tempo.
Mas, agora, um grupo de especialistas japoneses encontrou, por meio de tecnologia de última geração, uma série de geoglifos desconhecidos até logo.
São mais de 140 formas que vão desde as já conhecidas, porquê macacos e cobras, até outras que surpreendem os cientistas, porquê a de uma figura humanoide com um haste, de quem significado começará a ser estudado.
Figura mostra uma ofídio de duas cabeças, pronta para lambear dois seres humanos
Imagem: UNIVERSIDADE DE YAMAGATA
Segundo informou o enviado da Universidade de Yamagata, que apoiou o estudo, acredita-se que os geoglifos encontrados foram criados entre os anos de 100 a.C. e 300 d.C., sendo que a maioria está em estado precário.
Porquê fizeram o estudo
A equipe de especialistas japoneses, liderada pelo arqueólogo Masato Sakai, partiu da estudo de imagens de satélite de subida solução tiradas do deserto, para depois realizar estudos de campo, entre 2016 e 2018, até identificar as novas linhas.
Com os dados obtidos e o processamento das imagens, realizaram projeções das figuras e descobriram 142 novas linhas, representando peixes, lhamas, macacos e aves.
Leste peixe é uma das novas figuras identificadas
Imagem: UNIVERSIDADE DE YAMAGATA
A partir daí, com os dados coletados, utilizaram técnicas de lucidez sintético (IA) para reconstruir algumas das formas, que não podiam ser definidas por métodos convencionais.
Foi logo que a iniciativa chegou à identificação de um geoglifo surpreendente: uma figura humana com um bordão.
A lucidez sintético permitiu identificar figuras parcialmente apagadas pela erosão
Imagem: UNIVERSIDADE DE YAMAGATA
“O estudo explorou a viabilidade do potencial da lucidez sintético para desenredar novas linhas e introduziu a capacidade de processamento de grandes volumes de dados por meio de IA, incluindo fotos aéreas de subida solução em subida velocidade”, detalha o enviado sobre a pesquisa.
O que os cientistas encontraram?
As figuras encontradas variam tanto em sua complicação quanto em sua idade e tamanho.
A maior entre elas mede mais de 100 metros de ponta a ponta — um pouco maior do que a Estátua da Liberdade —e a menor, somente cinco metros, praticamente o mesmo tamanho da estátua de Davi, de Michelangelo.
Para facilitar a identificação, os especialistas japoneses separaram dois grupos:
Grupo A
- São desenhos lineares e que tendem a ser maiores, medindo mais de 50 metros cada um.
- Acredita-se que foram feitos mais recentemente, e sua origem varia entre os anos 100 e 300 d.C.
Grupo B
- Tendem a ser estruturas mais complexas e de tamanho menor, com menos de 50 metros.
- Acredita-se que tenham sido produzidas por volta do ano de 100 a.C., ou em períodos anteriores.
De congraçamento com os cientistas, cada grupo tinha propósitos diferentes. O primeiro seria utilizado para rituais e o segundo, porquê pontos de referência para viajantes.
Um novo macaco também foi encontrado
Imagem: UNIVERSIDADE DE YAMAGATA
O que são as ‘Linhas de Nazca’?
Localizadas a respeito de 400 quilômetros de Lima, as Linhas de Nazca permaneceram desconhecidas por séculos. O início das atividades de aviação permitiram o descobrimento dessas formas enigmáticas, que só são visíveis de grandes alturas.
Ao todo, elas ocupam uma extensão aproximada de 517 quilômetros quadrados em um deserto, e incluem centenas de geoglifos, criados pela cultura nazca entre 500 a.C. e 500 d.C.
“Segundo os pesquisadores, todas as figuras foram criadas com a remoção de rochas negras que cobriam o terreno, expondo a areia embaixo”, explicou a equipe japonesa. As condições áridas do terreno permitiram sua conservação ao longo de séculos.
Com tais figuras, a antiga sociedade de nazca, que existiu há muro de 2.300 anos, “transformou um extenso território infecundo em uma paisagem cultural com subida conotação simbólica, ritual e social”, segundo o Ministério da Cultura do Peru.
As linhas foram descobertas em 1927 e, segundo Paul Kosok, um pesquisador americano que se dedicou ao seu estudo, eram “o maior livro astronômico do mundo”, que marcava os solstícios de inverno e de verão.
Entretanto, até hoje não se sabe qual era de indumentária a sua finalidade.
Em 1993, os geoglifos passaram a integrar uma suplente arqueológica e a ser secção do Patrimônio Cultural da Pátria do Peru.
Um ano depois, foram classificados porquê Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Ensino, a Ciência e a Cultura (Unesco).
“São o grupo de geoglifos mais notável do mundo e são incomparáveis em extensão, magnitude, quantidade, tamanho e variação em relação a qualquer outro trabalho similar no mundo”, afirmou a Unesco.
“Constituem um feito artístico um e magnífico da cultura andina”, adiciona a instituição.
A aura de mistério que rodeia essa obra pré-inca deve-se a três características fundamentais:
- suas proporções monumentais;
- o trajo de que seus desenhos só podem ser apreciados por completo de grandes alturas;
- sua localização no meio de um dos desertos mais áridos do mundo.
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