iPhone SE é o celular da Apple ‘provável’ no Brasil de 2020 – Link


iPhone SE é o iPhone provável de 2020 

O momento é mal-agradecido para comprar eletrônicos no Brasil. A crise econômica e o dólar sobranceiro nos colocaram num tubo diretamente para os anos 80. Era uma era em que a classe média tinha, em maior secção, entrada exclusivamente a eletrônicos medianos. Equipamentos de subida qualidade, quase sempre importados, eram um privilégio de elites. Nesse contexto, o iPhone SE é o iPhone provável para o brasiliano a essa fundura do campeonato em 2020. Não que o telefone seja “de segunda risca” (ao contrário, ele tem diversas qualidades), mas é o iPhone mais obrigatório da Apple. E mesmo assim, ele custa a partir de R$ 3.700. O que poderia, logo, justificar o preço?

Para quem botou as mãos num iPhone entre 2014 e 2017, ele mantém características familiares logo na primeira olhada. O design é o mesmo apresentado no iPhone 6 e mantido até o 8, com faixas supra e aquém da tela de 4,7 polegadas. Para aqueles que não apreciam os rumos que a indústria de celulares tomou, de telas cada vez maiores, quase sem bordas, é uma das poucas opções disponíveis no mercado. Pode incomodar aquele que estiverem fazendo o caminho contrário, de telonas para telinhas.  

O aparelho é todo de vidro, permitindo carregamento sem fio, e sua armação é metálica – o material risca quando fica no bolso, logo vai de capinha! A ingressão para fones continua ausente, enquanto o botão Home, um porto seguro para usuários de longa data da marca, volta a manar em um aparelho recém lançado – o iPhone SE chegou ao mundo no último mês de abril. E vale a salvaguarda, o botão Home não é mecânico desde o iPhone 7, sendo cá somente um espaço com resposta tátil. 

Na tela, zero de novidade também: o mesmo pintura de LCD de solução de 1.334 x 750 presente há muitos anos nos modelos de iPhone com esse mesmo design – é um componente que passa suplantado quando comparado aos modelos mais avançados com quadro de Oled. 

A grande novidade do bichinho está em suas intestino. Ele leva o chip A13 Bionic, o mesmo presente na família iPhone 11. É um processador potente, otimizado para trabalhar com lucidez sintético. É difícil encontrar no mercado um celular nessa filete de preço com um chip melhor. Em nossos testes, não houve um único momento em que o celular pudesse engasgar, mesmo com jogos ou muitos apps abertos. É certamente o grande engodo do dispositivo – o chip é, por exemplo, é superior ao do iPhone XR, que leva o A12 Bionic e é vendido por algumas centenas de reais a mais por cá. 

Além da performance, o A13 deve prometer suporte da Apple por muito anos. A empresa mantém o iPhone 6s, de 2015, com entrada à versão mais recente do iOS. Não é sem razão imaginar movimento semelhante com o iPhone SE. 

Supostamente, o A13 foi construído também para entregar uma boa eficiência energética mesmo com uma bateria de tamanho reduzido – são somente 1.821 mAh. Mas não se anime. Em nossos testes, ele entregou murado de 19 horas de autonomia, incluindo uma rotina gorda de games, vídeos e redes sociais. Ou seja, ele terá que voltar para a tomada todos os dias. O carregador de 5W, que acompanhava o celular na caixa, demorou duas horas e meia para encher o tanque – desde outubro, porém, a Apple abandonou os carregadores na caixa. 

iPhone SE tem ‘faceta’ conhecida 

De dia legítimo, de noite ruim

Nas câmeras, o SE leva uma única câmera traseira, de 13 MP – é quase igual a do iPhone XR, que tem uma câmera de 12 MP. Vale lembrar, por exemplo, que o iPhone 11 Pro Max leva três lentes. Com a ajuda do chip A13, o SE consegue alguns resultados mais surpreendentes do que as especificações podem sugerir. 

De dia, ela vai muito muito, produzindo imagens com boas cores, saturação e nível de detalhamento razoável – não faz mal-parecido diante de aparelhos mais parrudos porquê os iPhones 11. O HDR garante um bom estabilidade de cores e iluminação. 

O processador garante, inclusive, que o SE seja capaz de fabricar o modo estúdio, que borra o fundo das imagens. Nos nossos testes, o efeito funcionou muito na maior secção do tempo, incluindo na lente frontal de 7 MP.  Todos esses feitos são enorme se considerarmos que o iPhone 11 Pro Max pode ser encontrado por a partir de R$ 8 milénio no varejo – na loja da Apple, ele foi emérito e deu lugar ao iPhone 12 Pro Max

De noite, porém, essa carruagem vira jerimu. o SE não tem modo noturno e sua performance em ambientes de baixa luminosidade é ruim – perde para vários outros aparelhos intermediários com Android, por exemplo. É decepcionante mormente porque o iPhone 11 Pro, lançado seis meses antes, tem o melhor modo noturno do mercado. 

Se o seu negócio é fotos em qualquer situação, talvez esse não seja o telefone para você. Agora, se você não é vampiro, topa uma luz do sol e evita as sombras da madrugada, vai nessa. Uma última reparo fica para a capacidade de filmar em 4K com estabilização óptica – os resultados são muito satisfatórios. 

Porta de ingressão

Pelo preço, o iPhone SE tinha tudo para desgostar: design velho, tela que não labareda a atenção, fotografias noturnas decepcionantes e bateria magrinha. Só que o processador A13 vira toda essa lógica do avesso. Ele garante performance, longevidade e fotos de muito boa qualidade em ambientes iluminados nessa filete de preço. 

Se você gosta de telefones pequenos, vai nessa. Se você curte jogar, vai nessa. Se você planeja permanecer com o mesmo celular por muitos anos, vai nessa. Se retrato é o seu negócio, pense um pouco mais. 

Com prós e contras muito óbvios, o iPhone SE é um resultado mediano dentro do portfólio da Apple. É preciso entender os usos específicos para que ele entregue resultados satisfatórios. Porém, considerado o contexto brasílico, talvez, ele ofereça a única porta ensejo para aqueles que querem testar o universo da empresa em 2020, o que é muito pouco. Só nos resta torcer: acaba logo, nostalgia da dez de 80. 

 





Fonte