iPad 2019: o padrão mais “barato” da Apple vale a pena?

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iPad 2019: o padrão mais "barato" da Apple vale a pena? 1


Em 2019, a Apple adotou um cronograma dissemelhante para o lançamento dos seus iPads. Em vez de um novo iPad Pro, a empresa trouxe novas versões do iPad Mini e do Air. Aliás, ela também apostou nesse padrão cá: o iPad de 10,2 polegadas, ou simplesmente iPad 7. Esse carinha cá é a versão “menos faceta” para quem quer ter um tablet com o logo da Maçã, já que ele pode ser comprado por R$ 2.999. 

Qual iPad é para quem? 

Antes de falar mais sobre esse iPad, vamos contextualizar um pouco qual iPad é para quem. Quem precisa de um conjunto mais parrudo para trabalhar, pode apostar no iPad Pro. Quem quer um padrão menorzinho pra velar na bolsa, pode ir de iPad Mini. Já o iPad Air é apresentado porquê desempenho para quem não quer remunerar o preço de um pro.

Chegando ao iPad 10.2″, iPad 7 ou iPad 2019 (chame porquê quiser) é para quem precisa do capital que a empresa tem a oferecer. 

Design, display e multimídia 

A aspecto do iPad não mudou quase zero desde o lançamento da sua primeira versão lá em 2011, o que significa que ele segue com essas bordas enormes em volta. Dava pra Apple ter melhorado um pouquinho esse visual e deixado ele com uma carinha mais moderna, porquê a Samsung fez com a risca Galaxy Tab a partir do S5e, né? 

A estrutura é feita com alumínio 100% reciclado e ele pesa menos de 500 gramas. Quem quiser levar um pra lar pode escolher entre as cores cinza-espacial, prateado ou dourado (que está mais para rosa). 

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Foto: Matheus Menucci / PCWorld Brasil

Já a tela Retina de 10,2 polegadas tem um revestimento resistente a impressões digitais e oleosidade que funciona muito, além de suporta a Apple Pencil de primeira geração. Na lateral esquerda temos o smart connector para quem quiser acoplar o teclado inteligente da Apple, que também funciona porquê uma espécie de capote protetora para a tela quando não está em uso 

Na secção subalterno do iPad encontramos os eminente-falantes estéreo que não têm zero de impressionante na qualidade de som. A conexão é feita pelo famigerado cabo Lightning e cá tem uma coisa que quem usa os iPhones dos últimos anos já até esqueceu: um botão iniciar com TouchID. 

Na secção superior, a rara ingressão para fones de ouvido de 3,5 mm do lado esquerdo e o botão de vincular/desligar do lado recta. Na lateral direita, a bandeja para nano SIM – no caso de modelos que não são exclusivamente Wi-Fi – botões de volume e dois microfones logo supra.  

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Foto: Matheus Menucci / PCWorld Brasil

Câmera nunca foi o ponto poderoso (e muito menos o foco) de tablets. Cá a Apple apostou em uma simples câmera de 8 MP com introdução f/2.4 que faz as brincadeirinhas de live photos, quadro, tem controle de exposição, HDR e mais alguns recursos para quem descobrir confortável sacar esse bichão para fazer uma foto. Quem for ainda mais longe e quiser gravar vídeos pode fazer isso em 1080p a 30 fps. Também tem uma câmera frontal para quem quiser fazer um FaceTime. Esse sensor tem só 1,2 MP e início f/2.2. 

Desempenho 

Apesar de ainda usar o chip A10 Fusion, que é o mesmo processador do iPad do ano pretérito e do iPhone 7, não dá para reclamar do desempenho do iPad. Mas tem um pormenor cá: quando o site iFixit abriu esse iPad cá para fuçar nos componentes, descobriu que a Apple aumentou a RAM de 2 GB para 3 GB em relação ao padrão anterior. Trajo é que ele me atendeu muito em diversas situações, sem engasgos e fez as vezes de computador portátil em vários momentos durante meus testes. Sinceramente, não me senti zero prejudicada apesar de ser um chip datado. 

Outro pormenor relacionado ao desempenho é que a Apple bateu na tecla do Arcade, seu serviço de jogos. Isso porque dá para conectar os controles Bluetooth do Xbox, DualShock 4 do PlayStation ou controles MFi (feitos para iOS) e tentar transformar o iPad em uma espécie de “console portátil”. 

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O resultado dos jogos no tablet da Maçã é muito bom, tudo corre com fluidez e sem problemas. Mesma coisa para aplicativos de edição de imagens, que é outro ponto positivo de uso dos iPads. Mas se a gente pensar que o padrão mais fundamental cá tem só 32 GB de armazenamento… complica para quem quer jogar ou armazenar muitos vídeos...

pra editar, né?
 

Software 

Passando para o software, vamos falar de iPadOS. O sistema operacional da Apple específico para os seus tablets é uma belezinha. Estamos cansados de saber que não adianta ter um hardware matador, pleno de componentes internos poderosos, se o software não escoltar. Esse ecossistema redondinho faz toda a diferença nos produtos da Apple, já que a própria empresa cria seu software para os seus próprios hardwares, o que reduz a chance de dar ruim. 

Além de fazer todas aquelas jogadas de multitarefa, ter a tela de início novidade com widgets fixados, navegação mais parecida com o desktop, dá até para usar o iPad porquê uma segunda tela para o Mac com o recurso Sidecar usando o AirPlay e o macOS Catalina. Aliás, a interação com outros produtos da Apple nem precisa mais ser comentada, né? Inaugurar alguma atividade no iPhone e terminar no iPad nem é novidade faz tempo. 

Quem usa a Apple Pencil também pode notar uma discreta melhora na facilidade com que a canetinha pode riscar ou fazer anotações, tudo graças a algumas melhorias escondidas nno iPadOS, já que o único padrão de pencil conciliável é a de 1ª geração. Mas vale realçar também que o uso da Apple Pencil cá não é o indicado para quem quer fazer desenhos super elaborados. Quem quiser riscar profissionalmente deve, no mínimo, investir em um iPad Air. 

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Foto: Matheus Menucci / PCWorld Brasil

Bateria 

A Apple promete 10 horas direto de bateria com exclusivamente uma fardo, mas fazendo um uso intermitente do iPad eu consegui permanecer três dias longe da tomada sem dor de cabeça. Evidente que estou falando de um uso mais generalidade, porquê testemunhar uma Netflix, ortografar meus textos, mexer em algumas imagens. Se a gente permanecer usando os recursos de veras aumentada, por exemplo, ela drena muito mais rápido. 

Mas tem um pormenor: ele lentidão pra carregar. Do 0 a 100% vai umas quatro horas de tomada com o carregador de 10W que vem na caixa. Até o iPhone 11 Pro já vem com um de 18W né, Apple? 

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Foto: Matheus Menucci / PCWorld Brasil

Preços 

Na loja solene da Apple no Brasil, você paga R$ 2.999 na versão de 32 GB de armazenamento e R$ 3.799 com 128 GB, exclusivamente com conexão via Wi-Fi. Quem quiser aditar entrada por alguma operadora, vai remunerar R$ 4.099 e R$ 4.899, respectivamente. 

Para efeito de conferência, o iPad 6 de 32 GB, com o mesmo chip A10, já está saindo por muro de R$ 2.000 nos varejistas brasileiros. E o Galaxy Tab S5e está sendo vendido por R$ 1.999 com 64 GB na loja solene da própria Samsung. 

Quem quiser comprar o teclado inteligente precisa desembolsar R$ 1.049 a mais, e quem quiser levar a Apple Pencil de 1ª geração precisa entregar mais R$ 749 para os cofres da Apple. 

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Foto: Matheus Menucci / PCWorld Brasil

Epílogo  

Resumindo tudo isso que a gente falou cá: esse é o iPad mais barato disponibilizado atualmente pela Apple – sem recontar varejistas que tem estoque. 

O novo iPad não é um pouco que você precisa, a não ser que você realmente queira comprar um iPad. Ele é um tablet muito versátil que roda tudo com muita fluidez, incluindo os joguinhos do Apple Arcade, e funciona muito muito com os recursos de multitarefa do iPadOS. Com o teclado acoplado você tem praticamente um notebook muito ligeiro nas mãos. 

Por outro lado, esse preço aquém de R$ 3.000 só é válido pro padrão de míseros 32 GB de armazenamento e com opção de se conectar somente via Wi-FI. Quem quiser colocar um chip de operadora vai precisar desembolsar mais, e o mesmo vale para quem quiser usar o teclado, que é uma peça importante para quem quer uma experiência mais parecida com um notebook ou quem trabalha escrevendo muito. Aí você coloca tudo isso na balança e vê quis são suas prioridades. 

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Foto: Matheus Menucci / PCWorld Brasil





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