Investimento de 3,5 milénio milhões de euros cria um dos maiores centros de dados da Europa em Portugal. Quem está por trás do Sines 4.0? – Tecnologia

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Investimento de 3,5 milénio milhões de euros cria um dos maiores centros de dados da Europa em Portugal. Quem está por trás do Sines 4.0? - Tecnologia 1


Sines 4.0: Nascente é o nome do projeto que pretende colocar Portugal no meio de uma rede transatlântica de dados informáticos. Trata-se de um hyperscaler data center, e é, simplificando, um megacentro de processamento de dados sustentável, com o objetivo de gerir as necessidades de empresas de grande dimensão.

Na zona industrial de Sines, mais precisamente nos terrenos adjacentes à recentemente encerrada mediano termoelétrica a carvão, vão nascer cinco edifícios com capacidade útil de fornecimento de 450 MegaWatts (MW) de vigor aos servidores, com 90 MW cada.

O investimento secção da Start Campus, empresa detida pelos setentrião-americanos Davidson Kempner Capital Management LP (Davidson Kempner – DK) e pelos britânicos Pioneer Point Partners (PPP).

No totalidade, são 3,5 milénio milhões de euros investidos em Sines, naquele que pode vir a ser “o maior investimento estrangeiro captado pelo país desde a Autoeuropa”, notou o secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Luzente Dias. A estimativa é de que levante megacentro de dados crie até 1.200 empregos diretos altamente qualificados e 8.000 indiretos até 2025.

Fundada em 2008, a Pioneer é uma empresa de investimento independente e sustentável em infraestruturas, que se concentra nos setores da transição energética e ambiental em toda a Europa.

De contrato com a empresa, têm mais 880 milhões de euros de capital próprio empregue em toda a Europa e uma dimensão média de investimento de murado de 100 milhões de euros, tendo evitado 642,200 toneladas de emissões.

No historial de investimentos e aquisições da Pioneer Point Partners, surge a aposta nas centrais elétricas, com o investimento na Peak Gen Power (2010), no Reino Unificado, ou a instalação da plataforma de produção de força Flexgen, que visa edificar e operar uma série de centrais elétricas na Alemanha. Já na força solar, a empresa fez uma parceria com a empresa global de gestão de investimentos York Capital Management, para financiar a construção de parques de vigor solar no Reino Unificado (2013), e, posteriormente, para solidar o mercado solar fotovoltaico italiano lançou o Sistema Rinnovabili (2019), através da compra, otimização e operação de centrais de pequena a média dimensão, montadas no solo.

Visando outras áreas, a PPP adquiriu também a Masotina Spa (2011), uma empresa de reciclagem de resíduos do setentrião de Itália, e assinou um contrato de compra do maior produtor de biogás na Dinamarca (2017), Nature Energy, que produz gás verdejante que é injetado diretamente na rede europeia a partir de resíduos agrícolas e alimentares.

Já em parceria com a empresa de investimento global Davidson Kempner, a PPP adquiriu a plataforma energética britânica Brockwell Energy Limited (2018), que tem uma gama de projetos de virilidade de resíduos e eólica na Escócia. Mais recentemente, estabeleceu uma parceria com os Data Centers Echelon para um programa de investimento, até milénio milhões de euros em dois locais na Irlanda.

Por sua vez, a consultora financeira Davidson Kempner, fundada em 1983, tem mais de 34 milénio milhões de dólares em ativos sob gestão. O fundo internacional DK foi um dos que comprou crédito malparado ao Novo Banco, tendo adquirido em 2019 o portefólio “Nata”.

Quando um país à borda-mar plantado ajusta contas com a Revolução Industrial

Segundo a Start Campus, o Sines 4.0 pretende ser um dos maiores ‘campus’ de dados da Europa e dar resposta à crescente procura de grandes empresas internacionais de tecnologia, sobretudo as fornecedoras de serviços de streaming, social media, e-commerce, gaming, de serviços de ensino online, videoconferências, processamento e armazenagem de dados e de aplicações empresariais.

De conformidade com os promotores, leste megacentro de dados pretende combinar “as necessidades da novidade era da informação e da transição do dedo com a posição geográfica única de Sines”, “contribuindo significativamente para a transição energética de Portugal”.

A Start Campus pretende que o Sines 4.0 tenha “uma pegada de carbono liquida zero, garantindo preços de força competitivos a nível global, segurança, firmeza e compliance em segurança de dados”, contribuindo desta forma para que Portugal possa “reemergir porquê player-chave no mercado internacional de dados e conectividade, e edificar a próxima lanço dos 150 anos de história do país porquê ponto de relação europeu nas telecomunicações globais”.

O investimento da Start Campus foi apresentado esta sexta-feira, em Sines, numa protocolo que visou a assinatura do contrato do recta de superfície do terreno com a AICEP Global Parques, o primeiro passo para a construção desse mega data center. O evento contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, do ministro de Estado, da Economia e da Transição Do dedo, Pedro Siza Vieira, entre outros secretários de Estado e convidados.

Durante a apresentação do projeto, o managing diretor da Start Campus, Afonso Salema, afirmou que o “Sines 4.0 visa gabar Portugal na liderança da transição do dedo, colocando o nosso país no meio das comunicações mundiais”.

“Hoje marcamos um importante marco no desenvolvimento do nosso projeto: reiteramos o nosso compromisso com Sines e iniciamos os processos com vista ao licenciamento e construção. Isto é um culminar de mais de dois anos de trabalho dos acionistas e da equipa da Start Campus, a identificar localizações pela Europa inteira que pudessem integrar duas tendências muitíssimo importantes: uma é o faseout dos combustíveis fósseis e, o outro, o prolongamento dos dados e da premência dos data centers. Por outras palavras, localizações que incorporassem a transição do dedo de uma forma sustentável”, afirmou Afonso Salema.

Desta forma, as condições envolventes ao concelho foram decisivas na escolha do lugar e o novo meio de dados vai aproveitar o aproximação à rede elétrica de subida tensão, os cabos de fibrilha ótica internacionais e a chuva do mar para ajudar na refrigeração dos equipamentos.

“Sines surgiu porquê uma localização única, com cinco qualidades que permitem o desenvolvimento de um dos campos mais atrativos da Europa: tem entrada a vigor renovável competitiva; tem graduação, com espaço para crescer e acomodar a enorme procura destas infraestruturas; tem entrada a soluções de esfriamento únicas através do oceano; tem conectividade às principais redes de filamento ótica submarinas e terrestres; e tem potencial de trazer mais ligações submarinas ao país”, explicou durante a sua mediação, salientando que “Portugal demonstra ter soluções, infraestruturas e o talento necessários para executar esta visão e voltar a liderar as redes de comunicações mundiais”.

O presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, destacou a asserção do concelho porquê “um dos centros urbanos mais relevantes do Alentejo” e um eixo de relação “importante no galeria Atlântico aos centros de consumo mais importantes da península ibérica, além de ser um polo parcimonioso medial para a economia portuguesa”.

“Quando iniciamos as primeiras conversações sobre desenvolvimento de uma novidade extensão de negócios em Sines – na sequência da instalação do primeiro cabo submarino de telecomunicações que liga diretamente o Brasil à Europa –tínhamos uma poderoso expectativa em relação à fixação no concelho de investimentos na extensão tecnológica....

Mas estávamos longe de imaginar que estes projetos começaram a procurar no território quase de repentino”, assegurou.

“Consideramos que o projeto está completamente desempenado com os pontos essenciais da agenda da Percentagem Europeia e da Presidência Portuguesa do Recomendação Europeu, aliando dois importantes desígnios. Por um lado, o contributo para a consolidação da transição energética, introduzindo porquê condições fundamentais para a sua concretização o consumo de pujança produzida a partir de fontes renováveis ou alternativas, e internalizando processos de refrigeração sustentáveis. Por outro lado, o contributo para a transição do dedo, localizando em Portugal, neste caso em Sines, um meio de dados de nível mundial, de última geração, que dará resposta aos maiores operadores mundiais de dados e de plataformas digitais, posicionando-se desta forma na frente dos projetos mais inovadores e mais ambiciosos”, afirmou ainda o autarca.

Antes ainda da assinatura de contrato do recta de superfície do terreno, houve tempo para uma breve mediação de Sam Abboud, sócio fundador da Pioneer Point Partners, que explicou a influência do projeto para a empresa, destacando que “será um dos maiores centros de dados da Europa” e que o “objetivo é torná-lo num dos centros de dados mais rentáveis”.

“Desde o primeiro dia, será 100% mantido com vigor renovável de insignificante dispêndio”, disse, explicando ainda que os motivos que levaram a empresa a prosseguir agora com o projeto foram duas tendências: “uma é a transformação do dedo e a segunda é a transição energética”.

Visando a valia da transformação do dedo, deu o exemplo do público, todos com o telefone, utilizando o Google, o Facebook e a Microsoft. “Com esta pandemia, há ainda mais transição para o do dedo, mas muitas pessoas não se apercebem que cada vez que fazemos uma pesquisa no Google, dependendo de onde se está a fazer a pesquisa, o gasto energético é de 1 a 10 gramas de carbono e isso precisa de ser eliminado se quisermos depreender uma emissão zero”, afirmou.

Abboud destacou também a vantagem de Portugal, “que se move para a transição energética e que detém uma força solar de ordinário dispêndio”.

Já o ministro de Estado, da Economia e da Transição Do dedo, Pedro Siza Vieira, recordou porquê a pandemia levou a “uma maior premência por secção de atores de todo o mundo” de “identificarem quais as melhores localizações para os investimentos” na espaço das tecnologias digitais, relembrando que “a partir daí, o caso português torna-se mais óbvio”.

Segundo Siza Vieira, o duelo que é agora lançado ao país “é de porquê certificar que estas oportunidades” de investimento se concretizem e, para tal, será necessário saber melhor e “publicar aquilo que são as infraestruturas em material de conectividade do dedo” do país.

O ministro da Economia destacou ainda a geração de ofício altamente qualificado, reforçando que o projeto deverá ajudar o país a combater as desigualdades.

“É crítico fazermos sobrevir projectos desta dimensão, desta graduação, para servir o mundo, para podemos que fazer com que os nossos jovens possam cá encontrar oportunidades de serviço à profundeza das suas aspirações porquê cidadãos europeus e à profundeza das qualificações que o país é capaz de lhes dar — e, assim, conseguiremos reter cá nossas pessoas, atrair outras e fabricar empregos de qualidade também ajudar a combater as desigualdades”, apelou Siza Vieira.

Para o primeiro-ministro, António Costa, o projeto “demonstra tudo aquilo que são as nossas bases da estratégia de desenvolvimento”, assente em três pilares: uma localização que assegura uma conectividade global, capacidade única para sermos um grande meio de produção de robustez renovável e a plebeu dispêndio e podermos estar na risca da frente da transição para a sociedade do dedo.

Costa acrescentou ainda que se trata de “um exemplo de primazia de que a transição do dedo e energética são mesmo gémeas e têm de caminhar mão na mão, uma com a outra”. Estas transições “não são uma ameaço ao desenvolvimento parcimonioso, nem à geração de serviço”, mas sim “uma oportunidade extraordinária para um desenvolvimento parcimonioso mais sustentável e para a geração de serviço de melhor qualidade e ofício mais qualificado”.

António Costa lembrou ainda que Sines, além de ter sido “o ponto de partida” do navegador Vasco da Gama, e da instalação “do primeiro cabo de filamento ótica” (projeto da EllaLink), que liga a Europa e a América Latina, foi também o lugar escolhido para “ponto de amarração de outros dois cabos: o Equiano, que nos liga à África do Sul e o 2Africa, que nos liga ao conjunto de África”.

“Temos capacidade e condições naturais únicas para a amarração segura de novos cabos [submarinos]” e “capacidade e dimensão disponível para que novos cabos se venham amarrar a Sines e estabelecer daqui a sua interconexão para o mundo”, assegurou, explicando que “os cabos de relação de fibrilha ótica fazem de Sines uma localização privilegiada para toda a indústria assente no do dedo”.

O primeiro-ministro sugeriu ainda que Sines pode tornar-se num “vencedor da produção de hidrogénio verdejante” na Europa, uma vez que Portugal tem “a força solar mais barata à graduação mundial”, “um recurso que é inexaurível”.

Assim sendo, tal porquê “a força barata foi uma quesito fundamental” para a Start Campus escolher Sines, “essa mesma virilidade barata será também fundamental para instalar cá os pontos onde se podem fazer a hidrólise para a produção do hidrogénio verdejante”, afirmou.

“Porque hidrogénios há muitos e em muito sítio da Europa se pode fazer hidrogénio. O que não se pode fazer é hidrogénio verdejante”, porque, para tal,“é necessário ter estas condições de o poder fazer com base numa virilidade renovável” e “de grave dispêndio”.

Na sua mediação, o primeiro-ministro explicou ainda que, em Sines, vai ser provável “fazer a reconversão da estrutura industrial” para “a novidade era energética”, beneficiando das instalações e infraestruturas existentes, para que Portugal possa ser, cada vez mais, “um meio de produção das energias do horizonte”.

“Eu diria que é, de alguma forma, um perceptível ajuste com a história”, afirmou o primeiro-ministro, lembrando que, na primeira revolução industrial, Portugal ficou “para trás” em relação a outros países que dispunham de recursos necessários. Porém, agora, a situação é outra: “É a nossa vez de termos a vantagem competitiva e com esses recursos energéticos”, que ainda por cima “são inesgotáveis e são sempre renováveis”.

Com início de construção previsto para 2022, envolvendo 900 pessoas numa primeira tempo e até 2.700 no totalidade, o projeto Sines 4.0 deverá inaugurar, no final de 2023, o primeiro dos cinco edifícios.

Nascente projeto está a ser desenvolvido pela Start Campus em parceria com a Filial para o Investimento e Negócio Extrínseco de Portugal (AICEP), a Câmara Municipal de Sines e o Governo português, através dos ministérios da Economia e Transição Do dedo, do Envolvente e da Transição Energética, dos Negócios Estrangeiros e da Internacionalização e das Infraestruturas e da Habitação.



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