Governos estão perdendo melhor oportunidade de salvar o clima, diz relatório da ONU



A ONU (Organização das Nações Unidas) publicou um novo relatório que diz o que muitos de nós já sentimos no dia a dia: o mundo está pegando incêndio e vai piorar, a menos que façamos alguma coisa.

A última iteração deste rebate vem na forma do relatório “Unidos na Ciência” (United in Science), que reúne todos os principais grupos climáticos da ONU para escoltar a humanidade sobre a situação em que estamos atualmente. É interessante ver esses relatórios de progressos sobre os danos causados pela poluição do carbono no planeta e o pouco tempo que resta para trinchar as emissões e evitar mais caos. Mas o título deste parece vazio, pois, enquanto a ONU é unida, o mundo é tudo menos isso.

Uma das principais conclusões do relatório é que, embora as emissões de carbono tenham derrubado em resposta aos bloqueios do coronavírus, eles estão quase de volta aos níveis pré-pandêmicos.

No universal, leste ano deve ter uma queda de 4% a 7% nas emissões em confrontação com 2019, dependendo de porquê o resto do ano se desenrolar. O relatório é otimista, dizendo: “esta quantidade de reduções de emissões que projetamos para 2020 é semelhante à magnitude das reduções anuais necessárias para limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius e muito aquém de 2 graus Celsius, em risca com os objetivos do Pacto de Paris”.

Embora atingir uma redução de 7% nascente ano faria isso, o efeito rebote nas emissões que estamos vendo ao longo do ano é um sinal preocupante. O mundo precisa reduzir as emissões em mais de 7% ao ano, todos os anos nesta dez, de contrato com outro relatório da ONU divulgado no ano pretérito. As emissões de carbono voltando a subir conforme os países diminuem as restrições relacionadas à pandemia é uma indicação de que o mundo não está pronto para fazer isso.

Em vez de fazer a transição da economia global para se desvincular da indústria de combustíveis fósseis, os governos estão tentando voltar aos negócios normalmente. Considerando EUA, China, Índia e União Europeia — todas as principais economias e principais emissores de carbono —, somente a UE investiu o moeda do incentivo ao coronavírus em uma recuperação verdejante na graduação necessária.

Um relatório divulgado na semana passada pelo Grupo Rhodium, uma empresa de clima e economia, mostrou que a UE reservou um pouco mais de 20% de seus fundos de incentivo para programas relacionados ao clima. A China, o maior emissor do mundo, aplicou somente 1,9% de seu incitação em uma recuperação verdejante. Enquanto isso, os EUA, o maior emissor histórico do mundo com grande vantagem, comprometeu somente 1,1% dos US$ 2 trilhões de incentivo para mourejar com o clima.

Isso é o oposto de união na ciência. Francamente, é o oposto de agir sobre a crise que está diante de nossos próprios olhos. Para escolher somente um punhado de evidências, o Pantanal está em chamas, toda a Costa Oeste dos EUA está em chamas, assim porquê o Ártico (os incêndios lá liberaram uma quantidade recorde de dióxido de carbono), a última plataforma de gelo do Canadá colapsou, o gelo no Mar de Bering está em seu ponto mais insignificante em pelo menos 5.500 anos, o derretimento do gelo terrestre está na trajetória do pior cenário, e o estado de Louisiana nos EUA teve o furacão mais poderoso já registrado.

Mesmo que toda essa coisa de ciência não seja muito do seu paladar, outro relatório divulgado pelo próprio governo dos EUA nesta quarta-feira (9) alertou que “a mudança climática representa um grande risco para a firmeza do sistema financeiros dos EUA e para sua capacidade de sustentar a economia americana”.

Embora adore ver a ciência unida, o que paladar ainda mais são os governos se juntando para implementar políticas apoiadas pela ciência. E, infelizmente, essas conexões não estão sendo estabelecidas rápido o suficiente agora. Ou mesmo zero.



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