Geminídeas: porquê será e onde ver a última chuva de meteoros de 2019 – 13/12/2019


Eles entram velozes e furiosos na atmosfera da Terreno, rasgando o firmamento a uma velocidade de 260 milénio km/h e aparecendo para nós porquê uma belíssima chuva de estrelas cadentes.

Você não precisa de um telescópio nem de um binóculo para ver uma chuva de meteoros – e um destes eventos, as Geminídeas, acontece nesta semana e pode ser visto de qualquer lugar do planeta.

A Geminídeas acontece uma vez por ano na Terreno, pelo meio de dezembro. Isso porque é neste mês que normalmente nosso planeta, em sua trajetória ao volta do Sol, está cruzando a trajectória do asteroide 3200 Faetonte, onde há milhares de pequenas rochas e destroços do asteroide no espaço.

Ao cruzar essa região, os detritos do asteroide entram na atmosfera da Terreno. Se o firmamento estiver limpo, é provável ver até 120 “estrelas cadentes” por hora no firmamento, no momento de pico do fenômeno.

Entenda alguns fatos interessantes sobre esta chuva e veja porquê observar a esse espetáculo do universo neste ano.

Porquê eu posso presenciar as Geminídeas?

A chuva de meteoros já começou, na verdade, mas terá seu pico por volta das 23h (em Brasília) na noite de sexta-feira (13). Será nesse momento em que o chamado radiante, o ponto de onde os meteoros parecem estar vindo, estará muito cocuruto no firmamento para quem mora na região Sudeste do Brasil.

Se você mora mais ao setentrião, o pico do fenômeno será mais cedo. Se você mora mais ao sul, o pico será mais tarde.

Para assisti-lo, o ideal é estar em uma região muito escura, longe das luzes da cidade – e ter a sorte do firmamento estar limpo de nuvens. Deite, olhando para o firmamento, e dê aos seus olhos vários minutos para se acostumarem com a negrume.

Infelizmente, a Lua enxurrada vai bloquear secção da luz da maioria dos meteoros das Geminídeas neste ano. Mas, dependendo das condições meteorológicas e do quão livre de poluição luminosa for o lugar em que você estiver, pode ser provável ver até 20 estrelas cadentes por hora.

A indicação é olhar para a região da constelação de gêmeos – é justamente por passar próxima a ela que as Geminídeas têm esse nome.

Se o firmamento estiver nublado de sexta para sábado, você ainda tem uma boa chance de ver as estrelas cadentes na madrugada de sábado para domingo.

Meteoro, meteorito, asteroide, cometa: qual a diferença?

Um meteoro é a “trilha lustroso” deixada por uma rocha espacial que entra em esbraseamento e vaporiza depois atingir a atmosfera da Terreno, segundo o perito da NASA Bill Cooke.

Os objetos em si são os meteoroides, ou seja, pedaços de rocha ou gelo que se separaram de um asteroide ou cometa.

Quando eles sobrevivem à viagem pela atmosfera terreste e atingem o soalho, ficam conhecidos porquê meteoritos.

Já os asteroides são grandes pedaços de rocha que flutuam no espaço e orbitam ao volta do Sol. Os cometas também são objetos que orbitam o Sol, mas são feitos de gelo e poeira, não rochas.

Com que frequência meteoros atingem a Terreno?

Todos os dias, a Terreno é bombardeada com uma grande quantidade – entre 100 e 300 toneladas – de poeira espacial e objetos pequenos, menores do que um grão de areia, segundo a NASA. Estes pequenos objetos são chamados de meteoroides.

A filial privativo americana também estima que muro de outras 44 toneladas de meteoroides caiam na Terreno todos os dias.

Murado de uma vez por ano, um meteoro do tamanho de um coche entra na atmosfera, criando uma “esfera de lume” impressionante, mas que queima e vaporiza antes de chegar à superfície.

E a cada 2 milénio anos, mais ou menos, um meteoro do tamanho de um campo de futebol atinge a Terreno e culpa danos.

O que é uma chuva de meteoros?

Uma chuva de meteoros acontece simplesmente quando o número deles aumenta muito.

Eles ocorrem em intervalos regulares porque correspondem a momentos em que a Terreno passa por rotas de “lixo” espacial.

As Perseidas são a chuva mais famosa, accontecendo em agosto anualmente. Cada meteoro que as compõem são um pequeno pedaço do cometa Swift-Tuttle.

Já o famoso cometa Halley é responsável tanto pelas chuvas Eta Aquáridas quanto Oriônidas.

Mas as Geminídeas, em meados de dezembro, são consideradas uma das chuvas mais fortes e passíveis de reparo, com luzes brilhantes e intensas – por isso um dos principais eventos do tipo no calendário espacial.

Quais são as chances de ser atingido por um meteoroide?

Os meteoroides costumam ser pequenos, podendo chegar ao tamanho de partículas de poeira – e, por isso, muitas vezes queimam rapidamente ao passar pela nossa atmosfera.

Mas alguns podem chegar também ao tamanho de pedras, e já houve ocasiões de pessoas feridas na superfície do planeta por estes objetos espaciais.

Em 1994, em Getafe, na Espanha, um meteorito atingiu o para-brisa de um coche em movimento, deixando o motorista sortudo com exclusivamente um dedo quebrado.

Em 1992, uma chuva de meteoritos caiu sobre uma espaço densamente povoada na cidade de Mbale, Uganda, atingindo um garoto na cabeça com um mica de 3,6 gramas. Segundo relatos, levante objeto foi acalmado pelas folhas de uma bananeira, e o menino conseguiu se restabelecer.

Em 1954, no Estado americano do Alabama, um meteorito do tamanho de um melão atravessou o telhado de uma moradia, ricocheteou no rádio e atingiu Ann Hodges enquanto ela estava sentada em sua sala de estar. Porquê consequência, ela ficou com uma grande ferida perto do quadril.

A Rússia viu dois grandes eventos nos quais rochas espaciais explodiram no ar e causaram danos.

Em fevereiro de 2013, uma esfera de lume super reluzente, fenômeno publicado porquê “superbólido”, explodiu sobre a região dos Urais, espalhando meteoritos e ferindo muro de 1.500 pessoas – a maioria delas por janelas de vidro quebradas com o choque.

Em 1908, na Sibéria, uma rocha que entrou na atmosfera da Terreno explodiu no firmamento, destruindo 2.000 quilômetros quadrados de floresta e matando dois homens e centenas de renas.



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