Fiocruz recebe 2 milhões de doses de vacina de Oxford


A Instalação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu nesta terça-feira (23) um novo carregamento de doses da CoviShield, a vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca. O material desembarcou no Brasil no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e foi imediatamente guiado ao Rio de Janeiro.

São 2 milhões de novas doses que chegaram porquê secção de um tratado com o Instituto Serum, da Índia. Agora no Brasil, o material só deve passar pelo processo de conferência e rotulagem no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

publicidade

Ao contrário do IFA (insumo farmacêutico ativo), que a Fiocruz está recebendo da China, a remessa da Índia já vem pronta para distribuição. Nesta situação, a instalação só tem a missão de adequar o carregamento às normas brasileiras, com a etiquetagem em português e conferência de temperatura e integridade, porquê informa a Dependência Brasil.

A expectativa da Fiocruz é de que o lote seja imediatamente integrado ao Projecto Pátrio de Imunizações. A entrega ao Ministério da Saúde já acontecerá na quarta-feira (24), que distribuirá as doses aos estados proporcionalmente à população.

O tratado com o Serum prevê o fornecimento de 12 milhões de doses de vacina ao Brasil, sendo que 4 milhões já foram entregues. O Ministério da Saúde prevê a entrega de mais 4 milhões em março e o restante em abril, ainda sem datas específicas. Ao longo do próximo mês, a Fiocruz também deve entregar 12,9 milhões de doses produzidas com o IFA que vem da China. Até o momento, no entanto, a instalação recebeu insumo para somente 2,8 milhões de doses.

A Fiocruz também prevê aligeirar a produção da vacina de Oxford no Brasil a partir do próximo mês, com a normalização do fornecimento do IFA. A previsão é de que a instalação seja capaz de fornecer ao 112,4 milhões de doses até o término do semestre, com a perspectiva de desenlace da transferência de tecnologia na segunda metade do ano. A partir de logo, não será mais necessário receber IFA de fora do país, e a produção passará a ser autônoma.

publicidade





Fonte