Eventos para todos os gostos

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Eventos para todos os gostos 1FOTO: David Amsler

Durante muito tempo, o movimento pelo software livre foi capitaneado por entusiastas voluntários, muitas vezes estudantes, com o pedestal de universidades. Seu funcionamento era realmente o de uma comunidade informal de pessoas que se agregavam exclusivamente pelo interesse no tema; eventos de desenvolvimento e divulgação, grupos de discussão e pedestal reciprocamente existiam com pouco envolvimento de empresas ou interesse mercantil, movidos principalmente pelo idealismo.

A veras atual é muito dissemelhante, e outubro tem sido um mês com muita atividade. Neste mês, tivemos em São Paulo o Red Hat Forum, a versão latinoamericana do Red Hat Summit, num luxuoso hotel e com grandes patrocinadores. No evento, voltado principalmente para o mercado profissional e corporativo, foi provável perceber que também no Brasil o papel do software livre no meio mercantil vem crescendo significativamente. Num espírito mais informal, outubro também traz a “Hacktoberfest”: as empresas GitHub e Do dedo Ocean, com escora da instalação Mozilla, Intel e CoreOS, buscam estimular desenvolvedores a colaborar com projetos livres oferecendo camisetas para quem fizer quatro contribuições aceitas a quaisquer projetos livres. O “evento virtual” serve também porquê pretexto para trazer novatos para o movimento, com dicas e documentação sobre porquê encetar a contribuir; se você tem interesse em participar de uma comunidade de software livre, seja porquê programador ou com outras formas...

de colaboração, aproveite!

É evidente que o espírito informal da “velha guarda” ainda permanece, mas para quem vê com nostalgia os “bons tempos” em que o software livre tinha pouco apelo mercantil, há um novo universo a explorar: o mundo do hardware livre e franco. O tema merece um cláusula devotado, mas trata-se basicamente de plataformas para a geração de dispositivos computacionais de pequeno porte e plebeu dispêndio (algumas dezenas de reais) que podem ser construídos manualmente. Porquê no caso do software livre, a força do hardware livre vem da comunidade que desenvolve um sem-número de projetos, que são compartilhados e refinados coletivamente. A união do hardware livre, sensação 3D e outras tecnologias que permitem implantar processos industriais em pequena graduação promete trazer um novo universo de produtos e serviços personalizados.

Porquê ocorreu no pretérito com o software livre, o movimento pelo hardware livre hoje ainda tem pouco apelo mercantil, embora já existam empresas ativas no setor. A expectativa, no entanto, é que isso venha a mudar em pouco tempo. Por enquanto, teremos em São Paulo o primeiro e-HAL — Encontro Brasiliano de Hardware Livre. O evento será hospedado na PUC e no CCSL do IME/USP e contará tanto com palestras quanto com cursos introdutórios, além de uma hackatona. É uma magnífico oportunidade para saber um pouco mais sobre o tema e também para colocar a mão na tamanho, mesmo para quem nunca mexeu com um ferro de soldadura antes.

Há uma revolução tecnológica em curso que traz consigo também uma revolução social; você vai permanecer de fora?

* Nelson Lago é gerente técnico do CCSL-IME/USP

Com informações de (Manadeira):Código Aberto