Estudo inédito: qual o perfil das startups que atuam com governo no país

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Estudo inédito: qual o perfil das startups que atuam com governo no país 1


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Brasil já é uma liderança govtech na América Latina, mas podemos ir muito além (You X Ventures/ Unsplash)

O Brasil é govtech. Isso é o que mostra o relatório lançado ontem, 25 de setembro, pelo BrazilLAB e pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) – [você pode acessar o relatório completo aqui]. “As Startups GovTech e o Horizonte do Governo no Brasil” traz uma radiografia inédita do ecossistema govtech no Brasil, abordando temas porquê distribuição regional, perfil das empresas, focos de atuação, maturidade, modelos de negócios, muito porquê desafios e oportunidades para um maior incentivo à adoção de soluções  tecnológicas desenvolvidas por startups pelos governos.

Se você acompanha o blog há pouco tempo –ou é sua primeira vez por cá– talvez possa não entender o termo “govtech”. No Brasil, ele é relativamente recente, mas nomeia um movimento que tem desenvolvido em tamanho e valia: mesclando “governo” e “tecnologia”, govtech dá nome às startups que buscam edificar soluções tecnológicas para ajudar a enfrentar os desafios do setor público.

Atualmente, em todo o país, são 80 startups govtechs consideradas porquê mais relevantes, ou seja, aquelas que vendem de maneira consistente para governos ou atuam em parcerias com o setor público de forma recorrente.

Mas o relatório aponta que esse é um mercado subaproveitado: do totalidade de startups existentes no Brasil, até 1.500 teriam potencial para atuação no mercado “business to government” (B2G) caso desejassem ofertar suas soluções tecnológicas para os governos. 

Outra pesquisa reforça esse cenário: segundo o “GovTech Índice”, publicação da CAF, o Brasil é o país com o maior número de startups vendendo para governo na América Latina. Tudo isso aponta para o vestimenta de que sim, o movimento das govtechs é recente, mas ele tem se consolidado de forma muito rápida e promissora. Será preciso, agora, estimular o que já está dando claro, mormente, garantindo investimentos e uma legislação mais ensejo à inovação.

Compartilho alguns destaques sobre a pesquisa.

Investimentos

Dentre os principais gargalos ao incremento do ecossistema govtech, o financiamento ocupa lugar de destaque: não há um único fundo de investimento para concordar a atuação das startups, seja ele privado ou até mesmo público. 

Essa baixa propensão dos investidores traz resultados concretos: 90% das startups que atuam com o setor público iniciaram sua operação com recursos próprios do sócio-fundador.

Ou por outra, os valores de investimentos para início da operação podem ser considerados modestos, já que dentre as 135 startups entrevistadas para o estudo, 38% delas começaram com uma verba de R$ 100 a R$ 200 milénio. 

A baixa participação de investimentos contrasta com...

as perspectivas de ganhos: somente o Governo Federalista empenhou ao longo de 2018 mais de R$ 4,4 bilhões em gastos com tecnologia de informação, incluindo equipamentos e serviços.

Há estimativas de que o mercado govtech possa simbolizar US$ 1 trilhão até 2025 no mundo todo. Assim, nos próximos anos, será muito importante modificar a mentalidade de empreendedores e investidores, mostrando que esse é um mercado de cume potencial de retorno econômico, além do evidente impacto social dessas empresas.  

Foco de atuação e padrão de negócios

A maior secção das govtechs brasileiras tem porquê foco de atuação três temáticas: gestão (28%), ensino (17%) e saúde (11%).

Mas a pesquisa também evidencia que o foco de atuação é tão diverso quanto a complicação dos problemas enfrentados pelo setor público, por exemplo, segurança (correspondendo a 8% do totalidade de startups) mobilidade e meio envolvente (7%), saneamento (2%) e habitação (4%).

Também foi provável constatar os principais modelos de negócios dessas govtechs. A maior secção delas está focada na oferta de “softwares porquê serviços” (SaaS), correspondendo a 53% do totalidade de startups pesquisadas.

As focadas em mercado representam 7%, negócio eletrônico e vendas de dados representam 6%, assim porquê hardware, consumidor e licença que são exclusivamente 2% respectivamente. Outros modelos de negócios correspondem a 22% das startups.

Maturidade

O relatório também traz destaques sobre a maturidade das govtechs brasileiras.

Quando falamos de “maturidade”, queremos examinar o nível de desenvolvimento da empresa. Em universal, uma empresa pode se encaixar em quatro fases progressivas:

  • ideação, quando há o planejamento do resultado ou serviço que se quer oferecer;
  • operação, correspondendo à implementação;
  • tração, que ocorre quando a empresa experimenta um prolongamento e;
  • graduação (ou scale-up), quando o processo de prolongamento se dá de maneira sustentada. 

A magnífico notícia é que a maior secção das govtechs brasileiras se encontra nas duas fases mais avançadas de desenvolvimento do negócio: tração (32%) e operação (27%).

Há um número menor de startups nos dois extremos do desenvolvimento, já que 13% estão na lanço de ideação e 11% em graduação (scale-up), enquanto 17% não informaram em qual estágio se encontram. 

Por término, a pesquisa também destaca o papel das aceleradoras de startups porquê atores fundamentais para concordar o desenvolvimento de soluções govtechs e também promover a conexão entre o ecossistema empreendedor e o setor público.

Nesse quesito, o Brasil também precisa proceder. Embora haja muitas aceleradoras dedicadas a fortalecer iniciativas de impacto social, o BrazilLAB é a única aceleradora do país dedicada à agenda govtech. 

Um horizonte promissor 

Esse quadro inédito das startups govtech aponta para porquê esse ecossistema tem maduro e qual o seu potencial para contribuir com a transformação do dedo dos governos no Brasil.

Há ainda desafios a serem superados, principalmente na disponibilidade de investimentos e na construção de uma legislação que estimule a inovação, mas os resultados já são animadores e apontam para um horizonte promissor no qual o Brasil é uma referência internacional no mercado govtech. Todos –sociedade, empreendedores e governos– temos a lucrar.



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