Ouvimos todos os dias e em todo o lado falar sobre Lucidez Sintético. É uma das disciplinas de ponta das sociedades contemporâneas, mas nem por isso um concepção completamente familiar à maioria das pessoas – pelo menos tanto quanto devia. Porquê explorámos no experimento “Uma Questão de Lucidez”, o termo Lucidez Sintético é tão significativo quanto o entendimento do leitor da extensão em questão e, para que socialmente saibamos do que estamos a falar é preciso que desenvolver a literacia nesta material.
Quando comecei a grafar o texto que segue nestas páginas, a teoria era de forma sucinta reflectir sobre o uso da frase ‘lucidez sintético’ na redação dos artigos do Shifter, tentando estabelecer uma política editorial que evitasse o injúria desta frase. Mas, depressa esse duelo se revelou maior do que o previsto e a reflexão se espraiou pela variação de perspectivas e referências. Assim o texto foi assumindo uma forma mais longa do que previsto, e tornou-se numa espécie de experimento que procura situar-nos nesta interessante questão. Através de uma contextualização do momento em que vivemos, e da revisão de alguns dos argumentos e ideias que pontuam nascente tópico desde a sua origem, procuro exprimir e sublinhar a valia deste debate. Um debate não só sobre a tecnologia mas sobre as palavras e o seu efeito na nossa compreensão do que nos rodeia. – prólogo de Uma questão de lucidez.
Lucidez Sintético é um concepção que secção de uma abstração da capacidade das máquinas de produzirem resultados que partem de processos cognitivos, mas, nem por isso pressupõe uma núcleo divina dos sistemas tecnológicos que os torne numa espécie de humanos. Isto é, tal porquê outras áreas de saber e fazer, a Lucidez Sintético com que hoje convivemos é o resultado do esforço de centenas de pessoas de diversas áreas, porquê investigadores e programadores, e, portanto, uma dimensão para que é preciso olhar com mais consciência sátira do que fé. Se é perceptível que o termo e a extensão são um sinal de sucesso nas ciências, é preciso não desprezar o revirado da medalha que tantas e tantas vezes tem sido trazido para cima da mesa.
As consequências éticas da Lucidez Sintético, a perpetuação de estereótipos e preconceito sobre a forma de sistemas programados, ou o dispêndio energético associado ao treino destes sistemas são algumas das questões que se levantam quando nos debruçamos sobre a espaço e, todas elas, merecem uma discussão pública informada. Para isso é preciso que haja troca de informação entre as diversas áreas e incentivos à compreensão destes sistemas extremamente complexos. Foi com isto em mente que a Universidade de Helsínquia e a Reaktor criaram Elements of A.I..
Porquê se pode ler no site do programa de aprendizagem, agora traduzido para português, a teoria surgiu em 2018 com o intuito de empoderar os cidadãos com conhecimentos sobre lucidez sintético antes que estes se sentissem ameaçados por esta novidade tecnologia. Assim, ao disponibilizar um curso inteiramente gratuito os finlandeses criaram a oportunidade para de forma simples, gratuita e atingível, mais pessoas se pudessem introduzir à extensão e aprender o capital.
Entretanto, e porquê secção da estratégia do Governo finlandês aquando da sua presidência do Recomendação da União Europeia, o objectivo do curso alargou-se e o contexto demográfico também, passando-se a assumir a meta do 1% da população europeia porquê mínimo desejável. Para isso foram feitos esforços de tradução do curso para as diversas línguas faladas no espaço da União Europeia. Em 2018 foi lançado em inglês, em 2019 na Suécia, Estónia, Alemanha e Noruega, em 2020 na Letónia, Lituânia, França, Bélgica, entre outros, e, finalmente, em 2021, e pelas mãos da NOVA SBE, o curso chega agora a Portugal. Esta chegada dá-se numa fundura em que já mais de 600 milénio pessoas provenientes de mais de 170 países se registaram no curso, e dá uma oportunidade a todos os portugueses de explorar os conceitos básicos da I.A, e conta com a colaboração da Percentagem Europeia na tradução dos conteúdos.
Elements of A.I. divide-se originalmente em dois cursos, “Introdução à I.A.” e “Construção de uma I.A.”, mas na versão portuguesa existe, pelo menos por agora, exclusivamente uma opção. O curso de Introdução à I.A. em português está por sua vez subdividido em 6 capítulos que abordam alguns dos tópicos mais interessantes e importantes para um princípio de conversa sobre o tema. O significado da frase, questão com que arrancámos o cláusula e a que dedicámos um aprofundado experiência, é, desde logo, a primeira das áreas abordadas lembrando a todos que aquilo que tantas vezes apelidamos porquê I.A. não tem um fundamento assim tão sólido. Seguem-se depois capítulos sobre os vários tipos de aprendizagem automatizada, as aplicações da I.A. no mundo real, ou as redes neuronais, descritas em textos simples e com ilustrações apelativas.
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