A sonda Hayabusa2, em seguida seis anos de jornada, voltou com sucesso à Terreno neste término de semana, soltando uma envoltório enxurrada de amostras do asteroide Ryugu na remota dimensão de Woomera, na Austrália. A filial espacial JAXA usou o Twitter para confirmar que encontrou a envoltório por lá, e agora inicia os preparativos para resgatá-la, levando as amostras não exclusivamente para seus laboratórios no Japão, porquê também para outras instalações ao volta do mundo, para que mais cientistas possam analisá-las.
We found the capsule!
Together with the parachute!
Wow!
(Collection Team M)#Hayabusa2#はやぶさ２#AsteroidExplorerHayabusa2 #HAYA2Report— [email protected] (@haya2e_jaxa) December 5, 2020
A Hayabusa2 acaba de se tornar a segunda a obter sucesso na missão trazer amostras de um asteroide à Terreno em toda a história da exploração espacial — a primeira foi a Hayabusa, lançada em 2003 e que chegou ao asteroide Itokawa em 2005, trazendo amostras do objeto para nosso planeta alguns anos depois. Vale lembrar que também já recebemos amostras de um outro tipo de objeto espacial com a missão europeia Rosetta, que fez o mesmo com o cometa 67P em 2016. E a NASA em breve entrará nessa seleta lista de agências espaciais que já coletaram amostras de pequenos objetos pelo Sistema Solar, quando a sonda OSIRIS-REx voltar ao lar depois ter coletado, com sucesso, amostras do asteroide Bennu em outubro deste ano, com previsão de chegada para 2023.
WHY, HELLO SAMPLE CAPSULE! ☄️
The capsule weighs about 16 kg and is about 40 x 20 cm in size. The light is from the heat shield, which should have reached temperatures of around 3000°C during atmospheric re-entry, protecting the sample from such crazy temperatures. pic.twitter.com/7VqBeRk5KE
— Elizabeth Tasker (@girlandkat) December 5, 2020
O cândido da Hayabusa2 foi o asteroide Ryugu, que tem 900 metros de largura. Ela tocou a superfície e liberou projéteis para penetrar uma cratera, de onde coletou amostras, o que ocorreu entre meados de 2018 e o final de 2019. Enquanto a primeira Hayabusa trouxe para nós exclusivamente 1 miligrama de material, espera-se que a Hayabusa2 tenha trazido muro de 100 mg. A JAXA ainda vai levar um tempo para finalizar o processo de resgate e exórdio da envoltório, para depois disso confirmar a quantidade de amostras que a missão trouxe.
Com isso, a ciência espera ter em mãos um material valioso para uma melhor compreensão sobre a formação do Sistema Solar, uma vez que nascente asteroide é uma rocha remanescente do processo de “promanação” do nosso quintal espacial. “Os materiais que formaram a Terreno, seus oceanos e a vida estavam presentes na nuvem primordial a partir da qual nosso Sistema...
Solar se formou. No início do Sistema Solar, esses materiais estavam em contato e eram capazes de interagir quimicamente dentro dos mesmos objetos originais. Essas interações são mantidas até hoje em corpos primitivos (asteroides do tipo C); portanto, retornar amostras desses corpos para estudo elucidará as origens e evolução do Sistema Solar e os blocos de construção da vida”, explica a JAXA.
A JAXA lançou a Hayabusa2 em 2014, e a sonda chegou à trajectória de Ryugu em 2018. Lá, ela implantou várias mini-sondas na superfície do asteroide — minúsculos rovers capazes de dar alguns saltos, além de um módulo de aterrissagem. Em paralelo, a nave principal, que estava em trajectória, desceu à superfície algumas vezes para pegar amostras. Na primeira, em fevereiro de 2019, ela exclusivamente coletou material que já estava disponível na superfície. Na segunda, em abril do mesmo ano, ela disparou um projétil de 2,5 kg no solo do objeto, abrindo uma cratera de 10 metros de largura ali. Logo, em julho a sonda conseguiu coletar outro tipo de exemplar, desta vez aquele presente um pouco aquém da superfície — ou seja, ainda melhor preservado. A Hayabusa2 saiu dos periferia de Ryugu em novembro de 2019, quando iniciou sua viagem de volta para mansão.
A sonda armazenou os dois tipos de amostras em compartimentos diferentes, para que não fossem misturados na viagem de volta, podendo ser analisados separadamente cá na Terreno. Os cientistas, logo, poderão confrontar os materiais para verificar a influência da radiação espacial nesses objetos cósmicos tão antigos.
Photographs of the fireball captured on-site. Welcome back.
(Collection Team M)#Hayabusa2#はやぶさ２#AsteroidExplorerHayabusa2 #HAYA2Report pic.twitter.com/b2ThFi33q5— [email protected] (@haya2e_jaxa) December 5, 2020
Na noite de sexta-feira (4), a sonda, já na trajectória da Terreno, liberou a envoltório contendo as amostras a uma intervalo de 220 milénio quilômetros da superfície do planeta. Depois disso, a espaçonave acionou mais uma vez seus motores para se alongar de nós mais uma vez — a partir de agora, ela secção rumo ao asteroide (98943) 2001 CC21, devendo chegar a esse fado em 2026. Mas sua missão ainda vai mais longe: em 2031, ela chegará ao asteroide 1998 KY26. A teoria é aproveitar a longa vida útil da sonda para estudar o maior número provável de objetos com um único lançamento.
Manancial: Space.com, BBC
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