DRONE conquista imagens de cardume com +/- 200.000 PEIXES – Pesca Artesanal da TAINHA


Leitura Rápida

  • No dia 08 filmamos cardume estimado em 200.000 tainhas com um drone DJI Mavic Air 2
  • Imagens do dia 09 capturadas com os drones Mavic Air 2, Mavic 2 Pro, além de uma GoPro HERO8 Black e um iPhone 11 Pro
  • Não recebemos nenhum zero de nenhuma empresa para gerar esse vídeo

No dia 8 de junho, segunda-feira da semana passada, o Ricardo Laske, meu primo e que me ajuda em algumas reviews cá no , me enviou um áudio de um envolvido na pesca artesanal informando que ele deveria ir para a Praia do Santinho cá em Floripa, porque poderia pegar boas imagens com o drone (os pescadores chamam ele “o face do drone lá no Zinga”). Naquele dia os pescadores locais do Santinho avistaram um cardume de tainhas estimado em 50.000 peixes no costão setentrião da praia, que faz lema com a praia dos Ingleses.

Essa mensagem veio logo em seguida o meio dia, porquê ele não poderia ir e eu estava ansioso para conseguir conquistar um arrastão com boa quantidade de peixes, mudei minha programação e fui para lá. De nossa redação no bairro da Trindade, murado de 32km de intervalo, pouco mais de meia hora já que nesse horário não tem transito.

PESCADOR: “Corre para o Santinho e leva o drone que tem um cardume de 50.000 tainhas no costão”

Cheguei na praia, escoltado de minha filha Luisa, porquê esperado muitos pescadores na expectativa, mas nenhum movimento indicando que poderiam fazer o lanço da rede naquele dia. Subimos no costão, capturamos algumas imagens para a review do Mavic Air 2 que estou testando. Sempre ressalto que o Santinho é uma das praias mais bonitas de Floripa, adoro mormente esse lado do costão, onde fica justamente uma estátua do “Santinho”, que diga-se de passagem, foi vandalizada.


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Depois de alguns minutos, nos dirigimos de volta para a praia. Ficamos um pouco por ali, o final da tarde se aproximando, nenhum agito tradicional de que um pouco aconteceria, fomos no coche deixar nossos tênis e uma mochila, e voltamos para a praia para a última olhada, sabe aquela que nunca pode deixar de subsistir? a última olhadinha?

Ohhhh Fabio, tu não vai embora antes de subir esse drone e mandar ele para onde os pescadores indicarem!!!

 


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Bom, não teve arrasto nesse dia se era isso que você queria que eu falasse, mas nessa olhada encontrei o Nando, quem enviou o áudio para o Ricardo pedindo para ir conferir o cardume com o drone, ele é envolvido na pesca e comprador das tainhas quando acontece arrastões com um bom número de peixeis, já que se não for muito grande, elas são divididas entre os participantes. Nando foi quem mandou o áudio para o Ricardo no início da história. O Nando logo me levou para saber o Rudinei, supervisor do grupo de pescadores do Santinho, grupo esse liderado pelo Sr. Domingos, o possuinte da rede. Cheguei com o drone, eles estavam em um grupo de umas 5 pessoas, incluindo a filha do Rudinei, que já animou a minha filha Luisa, ela queria loucamente ir embora porque o indiferente também chegava com o entardecer. Montei rapidinho o Mavic Air 2, porquê demais modelos dessa risco de drone da DJI, rapidamente estão prontos para voar. Liguei e orientado pelo Rudinei: “segue lá para o costão, vai muito próximo dele e da chuva”

Fiz o que ele pediu, aliás, já tinha feito minutos antes quando tinha subido com a Luisa no morro do costão, mas porquê levantei o drone lá do cume, não aproximei ele da chuva, logo, não tinha visto zero de irregular. Agora segui com o drone costeando o costão, com ele muito próximo as pedras, mas dessa vez, também muito próximo da chuva… zero de peixes, eles pediram pra ver onde o drone estava, levantei a câmera que estava viradela para ordinário, e estava quase na “casinha” que eles montam na temporada de pesca para servir de abrigo da chuva, indiferente e pouso a noite, ai eles perguntam? Vai mais longe? Estava a respeito de 350 metros de onde levantei ele, ai falei: Vai muito longe, até 10Km. Sério? Sério! Logo toca mais… continuei, zero de peixe, até inferir 500 metros de onde saí e muro de uns 250 metros costão adentro.

Quando o drone alcançou esses 500 metros de intervalo, finalmente começaram a eclodir tainhas, de inicio, não muitas, e quando falo isso, digo algumas dezenas no campo de visão da câmera viradela para ordinário. Mas o drone pode ir muito além, e era isso que eles queriam ver, logo toca pra frente pediam eles. Toquei, e durante incríveis mais 500 metros, quanto mais avançava, maior o número de tainhas. Em um determinado momento, levantei um pouco o drone para conseguir divisar mais tainhas, porque elas já avançavam para fora do enquadramento da câmera, foi impressionante.

PESCADOR AO VER AS IMAGENS DO DRONE: “Graças a DEUS, tem muito peixe”

 

Mas o que mais me chamou a atenção nesse dia não foi a quantidade de peixes, que eles estimaram em muro de 200.000, muito mais do que os 50.000 que eles imaginavam antes de eu ter chegado com o drone. O que realmente chamou a atenção foram os comentários dos pescadores que ficaram envolta, porquê: “Dá até um ânimo agora”, “graças a deus”, “vem ver vem ver, tem muito peixe”. O drone não vai ajudar eles em zero na pesca do dia seguinte, ZERO, mas o drone teve um papel que achei muito lícito, dar uma injeção de ânimo, porque a pesca artesanal não tem absolutamente zero de glamour, tão pouco é uma diversão ou passa tempo, a pesca artesanal da tainha é um momento muito importante para a vida de milhares de pessoas, além dos pescadores, da comunidade vizinha das praias onde ocorrem a pesca. Muita gente se envolve, pessoas simples, mas que precisam trabalhar juntas, e logicamente, em grande secção dos lanços da rede, não conseguem pegar grandes quantidades de peixes. Um exemplo de tecnologia trabalhando em simetria sem agredir a natureza.

A pesca artesanal que presenciamos não tem absolutamente nenhum processo com ajuda de alguma coisa a motor, totalmente manual

Reforço um pormenor muito importante de tudo, é “PESCA ARTESANAL”, não tem absolutamente zero de equipamento porquê qualquer maquinário elétrico ou por combustível, isso foi uma das coisas que mais me impressionou, é tudo braçal e porquê o Rudinei me falou, eles possuem um embarcação com mais de 200 anos, mas que está ficando mais complicado de levar com o passar do tempo, justamente porque é uma pesca que procura a tradição supra de tudo, e não é fácil concorrer com a evolução de outros tipos de pesca, porquê a industrial.

O desenrolar dessa história? Bom, isso vocês acompanham no vídeo, que aconteceu no dia seguinte, 09 de junho, uma terça-feira iniciando as 6:00 da manhã para nós, mas antes para os pescadores. Nesse dia o Ricardo chegou para ajudar, fomos cedinho para escoltar todo o processo que ficará em nossas memórias, indo muito além de pescar, mas em valorizar pequenas coisas, valorizar esforço e trabalho em conjunto, e valorizar a tradição, mormente quando se trata de pesca artesanal, que não agride a natureza e porquê ficou muito evidente nas imagens que capturamos, é artesanal.

Fica meus agradecimentos aos pescadores da Praia do Santinho, um lugar que passei a frequentar por desculpa da família da minha esposa, e acabou se tornando a praia que eu mais palato de ir em Florianópolis, fazendo secção de muitos dos conteúdos que gero cá para o , agora um pouco mais.

Gostaria também de agradecer ao meu primo Ricardo Laske, um faceta espetacular e querido, que sempre me ajuda nas reviews de drones, é um amante e entusiasta de retrato, alias, justamente nesse dia fez natalício e acabou ganhando de presente imagens incríveis. Também não posso deixar de realçar nosso novo editor, Paulo Silva, nosso recente editor e responsável pela edição desse vídeo, e edição meus amigos, é o que faz aproximar vocês do que passamos nesse dia, mesmo sendo alguma coisa que deve ser presenciado, quem conseguirá deixar o testemunha mais próxima do momento, é quem faz a edição.

Aproveito para agradecer a FlyPro, loja especializada em venda de drones e que enviou o Mavic Air 2 para nós, enfim, se não fosse o envio do drone por eles, não teria conseguido conquistar as belas imagens desse dia, sequer teríamos um para review.





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