Segurana
20 Jan
Depois alguns meses de investigações pelo órgão antitruste chinês, a empresa de comercio eletrônico Alibaba teve confirmado oficialmente nessa semana a decisão do processo, o que culminou na emprego de uma vultuosa multa de US$ 2,8 bilhões, ou seja, alguma coisa em torno dos R$ 15,94 bilhões em conversão direta, o que representa 4% do valor de vendas da empresa em 2019.
Segundo as informações divulgadas pelo “The New York Times”, a penalidade imposta à empresa privada mais valiosa da China chegou a desenlace de que as ações da gigante do negócio eletrônico de Jack Ma prejudicaram a concorrência no varejo online, prejudicando a inovação na economia na internet e o interesse dos consumidores.
O que mais labareda a atenção na multa é o valor aplicado, sendo essa a mais subida punição aplicada em território chinês e superando assim a anterior de US$ 975 milhões aplicadas à Qualcomm em 2015, ou seja, mais que o duplo da multa em questão.
Outro ponto digno de nota no processo é que o governo chinês sinalizou em publicação no jornal solene “People’s Daily” o interesse em manter monitoramento antitruste no país, apontando que “o monopólio é o grande inimigo da economia de mercado” e que “não há incoerência entre regular a lei e concordar o desenvolvimento. Em vez disso, eles se complementam e se reforçam mutuamente”.
Depois a publicação da decisão, o grupo Alibaba se posicionou oficialmente quanto ao processo, afirmando admitir a penalidade imposta no processo.
“Sinceramente aceitamos a penalidade e garantiremos nossa conformidade com a formalidade”, diz a nota, que continua: “Nesta ocasião, toda a equipe do Alibaba gostaria de expressar sua gratidão pela crédito e paciência com que nossos comerciantes, consumidores, parceiros e os acionistas nos deram. […] Nos últimos meses, fizemos uma autoavaliação e fizemos melhorias em nossos sistemas internos, garantindo o funcionamento seguro do nosso negócio. para alertar e catalisar empresas porquê a nossa. Isso reflete as cuidadosas expectativas regulatórias dos reguladores para o desenvolvimento do nosso setor.importante ação para salvaguardar a concorrência leal no mercado e para o desenvolvimento qualitativo das economias das plataformas de Internet ”.
Considerando o pronunciamento supra, é provável imaginar que não vejamos mais desdobramentos do caso em questão.