Todas as discussões ocorridas nos últimos anos sobre as áreas da tecnologia, vigilância de dados no mundo conectado, do grande poder das mídias sociais, agora passam por transformações históricas e em uma velocidade não anteriormente imaginada. Transformações que afetaram todos os setores e todas as pessoas simultaneamente. A maneira porquê todos se comunicam, trabalham, aprendem, divertem e até mesmo os hábitos de consumo, são alguns dos exemplos que nunca mais serão porquê antes, mas poderão ser melhores e mais efetivos.
A pandemia trouxe a todos a certeza de que não existe um roteiro único de atuação no combate ao vírus tampouco um horizonte predeterminado. Governantes a todo momento se pegam na obrigação de tomarem decisões que afetarão a vida de milhares de pessoas, opiniões políticas que não convergem para um siso generalidade e a população segue com sentimentos de instabilidade e consumição diante de cenários tão complexos em todos os âmbitos. Traje é, todas as decisões que estão sendo tomadas afetarão as vidas de todos direta ou indiretamente e isso vai muito além das informações sobre o coronavírus e os seus números negativos.
De convénio com o Engenheiro de Telecomunicações, Vinicius Marchese, no segmento de segurança de dados, a privacidade das pessoas nunca esteve tão ameaçada. “Não há dúvidas que operadoras possuem informações detalhadas sobre os usuários, informações que ultrapassam uma simples geolocalização. A troca de informações e dados entre operadoras e governo ou empresas, levantam dúvidas sobre a violação de direitos e garantias constitucionais, que já foram alvos de questionamentos por secção dos órgãos de controle e organismos da sociedade social nos últimos dias”, afirma o Engenheiro.
Recentemente, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – TJ-SP proibiu o monitoramento de dados do celular de um jurisperito que alegou ameaço de invasão de privacidade e do seu recta de ir e vir, além de injúria de domínio por secção do governo estadual. Ele pediu, em sede de liminar, para que o número de seu celular fosse excluído do monitoramento e do compartilhamento de dados e teve seu pedido acatado.
O governo federalista havia anunciado no mês pretérito por meio de um vídeo do ministro Marcos Pontes, que as operadoras de telefonia Catacumba, Evidente, Oi, Tim e Vivo deveriam fornecer os dados de geolocalização de 222,2 milhões de linhas móveis para o Ministério da Ciência, Inovação, Tecnologia e Informação (MCTIC), no entanto, o vídeo foi desvanecido devido à solicitação do presidente que pediu por prudência, novas análises em relação à medida.
Apesar do vídeo ter sido desvanecido, a medida segue em tarifa, o que para o presidente licenciado do CREA-SP e Engenheiro de Telecomunicações Vinícius Marchese, pode ser uma medida arriscada. “Apesar de já estar em vigor em alguns países porquê a China, esse tipo de vigilância pode originar sérios problemas para as empresas que transmitem os dados e para os cidadãos, devido ao recta à privacidade assegurado pela Constituição”, ressalta.
“Por mais que o MCTIC garanta que os dados serão tornados anônimos para não infringir o marco social da internet e a LGPD, o risco é questionável, conforme própria decisão do TJ-SP, a utilização dos dados sem a autorização dos usuários”, afirma Presidente Licenciado do CREA-SP.
De combinação com o Senado, a Lei Universal de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em 2018 pelo logo presidente Michel Temer, só entra em vigor em janeiro de 2021 e as multas seguem suspensas até agosto de 2021. Esta seria a única lei capaz de proteger os cidadãos da exposição dos dados, já que para as empresas utilizarem os mesmos, deveriam solicitar por autorização dos usuários. Porém, segundo a solução do Ministério da Economia, não será necessário o consentimento dos cidadãos, ainda que, legalmente, não exista ainda nenhum precedente que apoie tal solução.
Para Vinicius Marchese, a proteção de dados não é um problema, e sim, uma forma de incentivar que não aconteça danos maiores do que os já sentidos com a pandemia. “Devemos buscar formas de elaborar políticas públicas que possibilitem esse tipo de prática com segurança, um bom exemplo é incentivar a utilização dos dados por meio de uma solução inovadora de cada empresa que disponibilizar os mesmos, evitando assim, o compartilhamento direto dos dados com o governo”, pontua.
Ou por outra, segundo o Engenheiro de Telecomunicações, todas as medidas tomadas devem ser de conhecimento público, a término de que todos os cidadãos possam escoltar o curso das informações, finalmente, toda tecnologia deve ser utilizada para o muito no combate à pandemia, com soluções inteligentes que ficarão à disposição e ultrapassarão leste momento.
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