Com SME, BH pode lucrar hub de inovação para a engenharia
Belo Horizonte está prestes a lucrar um hub de inovação voltado para a engenharia. Os entendimentos neste sentido estão em período final de acertos entre a Sociedade Mineira de Engenheiros (SME) e a Neo Ventures, empresa mineira especializada na montagem e operação de hubs de inovação. O hub da SME será instalado no quarto caminhar do prédio sede da instituição, na rua Timbiras, cuja reforma chegou ao seu final recentemente. O pregão dos entendimentos entre a SME e a Neo Ventures foi feito pelo diretor-técnico da empresa, Vinícius Roman, durante da Live SME da última semana.
A teoria, segundo Vinícius Roman, é fazer na SME um hub grande, com foco em vários setores, tendo em vista que a engenharia é uma dimensão do conhecimento marcada pela multiplicidade. “A gente pensa em trazer empresas de vigor, provisões e bebidas, construção social e mineração, entre outros setores nos quais a engenharia está muito presente. É um projeto que a gente está desenhando com muito carinho. Em breve vamos ter mais novidades para apresentar”, afirma Vinícius Roman.
Para ele, devido ao caráter plural da SME porquê a mansão de todas as engenharias, o projeto está sendo desenhado para que atenda a estas especificidades. “Em inovação, não existe control-c, control-v. Iremos aproveitar o que a SME tem de melhor”, afirma.
Tradição – Na SME, o projeto está sendo coordenado pelo engenheiro Krisdany Vinicius, que considera promissora a teoria do hub, em boa secção, pela tradição da SME de, historicamente, ser uma instituição de conexão entre as demandas e as soluções da engenharia, conectando profissionais, empresas e governo e, ao mesmo tempo, debatendo tecnologia e formulação de políticas públicas.
Nesse sentido, Krisdany entende que o hub da SME manterá essa tradição, ao conectar empresas com soluções de engenharia desenvolvidas por startups. Trata-se, de concordância com ele, de uma parceria das mais promissoras, pois a SME tem a tradição de estabelecer conexões e tem, ao mesmo tempo a estrutura física disponível. A Neo Ventures, por outro lado, tem a técnica moderna e a experiência mercantil nessa novidade forma de conexão. “Será uma cooperação positiva a todos, principalmente à sociedade e aos profissionais das áreas tecnológicas da engenharia, da arquitetura e da agronomia”.
Icon Hub – O hub da SME não será a primeira experiência da Neo Ventures na dimensão de engenharia. Em São Paulo, a empresa coordena o Icon Hub, que reúne seis empresas de engenharia ligadas ao Sindicato da Indústria de Construção Social do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) mais a mineira MRV, para a qual o Icon Hub lançou um de seus primeiros desafios: desenvolver uma solução de geração de um condomínio com o uso somente das ferramentas virtuais, desde a ata da reunião até o registro do condomínio em cartório. De consonância com Bortolussi, 146 startups apresentaram propostas.
A próxima lanço será a seleção das startups que serão contempladas com os recursos para o desenvolvimento das soluções apresentadas. Para a Plaenge, outra construtora do Icon, o duelo lançado é o de desenvolver uma solução que permita um conhecimento mais detalhado do perfil de seus clientes para, inclusive propor soluções customizadas para cada segmento de possíveis compradores.
Com esses dois exemplos, o diretor-técnico da Neo Ventures labareda a atenção para o vestimenta de que um hub de engenharia, porquê o da SME não precisa, necessariamente, ter porquê foco as obras de engenharia em si. “É importante a gente ter consciência de que os desafios da engenharia vão além da engenharia bruta em si”, ressalta o diretor-técnico da Neo Ventures.
A empresa que dirige tem mais de 12 anos de experiência na espaço. Nesse tempo, já acelerou murado de 550 startups, que prestaram serviços para 70 grandes médias e grandes empresas. Para movimentar essa engrenagem, a Neo captou mais de R$ 200 milhões no mercado. Entre os mais recentes projetos que entraram para sua carteira, além Icon Hub, está o Mining Hub, o hub da mineração, que reúne 50 empresas do setor, capitaneadas pelo Instituto Brasílico de Mineração (Ibram).
Vantagens – Para o diretor da Neo, o hub permite, por exemplo, que a startup tenha interação direta com os grandes players do setor, o que não seria provável em uma situação normal. Ou por outra, o hub tem uma capacidade maior de identificar tendências. “Sem o radar, a gente se torna míope e deixa de enxergar outras oportunidades”, explicou Vinícius.
Do ponto de vista estritamente administrativo e financeiro, o hub também pode, segundo o diretor da Neo Ventures, pode fazer com que para as startups, os prazos de pagamentos sejam menores do que os habituais. “Se a gente seguir os fluxos tradicionais das grandes empresas, os projetos não seriam desenvolvidos do jeito que a gente quer. Um startup não aguenta 60 dias sem fluxo de caixa”, exemplifica Vinícius Bortolussi.
(Teor produzido pela SME)