Cérebro criado pelo Google aprende a identificar o que mais amamos: gatos

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Eu sempre digo que o maravilhoso mundo proposto por Isaac Asimov, com robôs inteligentes e tals, será realidade enquanto eu ainda estiver vivo – e olha que isso não é tanto tempo assim.

Para reforçar minha tese pró-Eu, Robô (o livro, não a porcaria do filme), eis que pesquisadores do Google anunciaram um grande avanço na área de inteligência artificial. Usando 16 mil processadores, criaram uma “rede neural” com 1 bilhão de conexões capaz de aprender a identificar coisas.

Eu acho que vi...bem, você sabe

Eu acho que vi…bem, você sabe

Esse cérebro foi ‘solto’ na internet e apresentado a 10 milhões de imagens (200 x 200 pixels) extraídas de vídeos no YouTube. O resultado? Mesmo sem que as imagens fossem identificadas, ele aprendeu a identificar o que (eu) mais amamos:...

gatos, gatinhos.

A pesquisa será apresentada em uma conferência em Edimburgo, Escócia, terra do malte e do Willie, o zelador da escola do Bart.

De acordo com os pesquisadores, o sistema saiu-se bem melhor do que o esperado, com taxa de acerto de quase 16%, bem superior à obtida anteriormente – o que surpreendeu os cientistas.

Antes que você diga o quão inútil é uma máquina que identifique gatos, a pesquisa aponta para novas fronteiras nas áreas de visão e percepção eletrônicas, reconhecimento de fala e tradução automática.

“Nós não dissemos ao sistema ‘isso é um gato”, disse Jeff Dean, um dos pesquisadores, em entrevista ao The New York Times. “Ele basicamente inventou o conceito de um, após ver tantas imagens”, contou.

A comparação com o cérebro humano, claro, ainda é perigosa. Nosso cérebro é muito, mas muito mais complexo – mesmo de quem assiste BBB. No entanto, o caminho está dado. É uma questão de evolução.

Fonte:Inova