Cadernos de Darwin reaparecem em Cambridge depois sumiço de 20 anos – 05/04/2022
Londres, 5 Abr 2022 (AFP) – Desaparecidos há mais de 20 anos da Universidade britânica de Cambridge e considerados porquê roubados, dois preciosos cadernos de Charles Darwin reapareceram misteriosamente em uma sacola de presente depositada na livraria com um cartão de felicitações.
Um deles contém o esboço da “Árvore da Vida”, que se tornou o símbolo da teoria da evolução do naturalista inglês.
Os dois cadernos “foram devolvidos em bom estado à livraria da Universidade de Cambridge mais de duas décadas depois de seu desaparecimento”, informou a livraria em um expedido divulgado nesta terça-feira (5).
Ambos foram entregues anonimamente em 9 de março de 2022, em uma sacola rosa com um cartão em um envelope, desejando “Feliz Páscoa” aos bibliotecários.
“Estou extremamente aliviada de saber que os livros se encontram em bom estado”, comemorou a diretora dos serviços bibliotecários, Jessica Gardner.
“Assim porquê muitas outras pessoas em todo mundo, fiquei profundamente triste por sua perda. A alegria de seu retorno é imensa”, acrescentou.
Em novembro de 2020, Gardner lançou um extenso apelo para encontrar os cadernos, “provavelmente roubados”, e com valor estimado em milhões de libras.
A polícia lugar foi notificada, e os cadernos foram incluídos no banco de dados da Interpol de obras de arte roubadas.
Os dois cadernos foram retirados da sala, onde estavam guardadas as obras mais valiosas da livraria para serem fotografadas em setembro de 2000. Em uma inspeção de rotina feita em janeiro de 2001, verificou-se que a pequena caixa que os continha, do tamanho de um livro de bolso, não estava mais no lugar.
Por muitos anos, os bibliotecários acreditaram que os cadernos haviam sido colocados em qualquer outro lugar da livraria, que abriga muro de 10 milhões de livros, mapas, manuscritos e outros objetos.
Os trabalhos de Charles Darwin (1809-1882), pai da teoria da evolução, permitiram compreender que o ser humano não estava nem no meio nem no topo da vida.
Os dois cadernos encontrados serão apresentados ao público no meio do ano porquê secção de uma exposição em Cambridge dedicada ao investigador.
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