Butantan desenvolve soro anti-COVID em cavalos e quer testar em humanos

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Na procura por soluções e tratamentos contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), o Instituto Butantan trabalha em um soro, produzido em cavalos, que pode ajudar a reduzir a mortandade e a seriedade da doença, aliviando o sistema de saúde. Agora, os pesquisadores do Instituto aguardam autorização da Filial Pátrio de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciarem a pesquisa de eficiência em humanos.

Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o estudo inicial com o soro, produzido a partir de cavalos, seria desenvolvido com pacientes transplantados de rim do Hospital do Rim e com pacientes com comorbidades do Hospital das Clínicas, ambos na capital paulista.

Em nota, a Anvisa confirmou o recebimento do pedido de autorização dos testes em humanos e que ele estaria em estudo técnica. No entanto, a dependência ressaltou que o Butantan ainda não entregou o Dossiê Específico de Experiência Galeno, um documento que deve moderar o protocolo galeno do estudo a ser realizado. Com a entrega das pendências, é provável que a autorização seja concedida na próxima semana.

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Pesquisa com soro do Butantan procura escolha para tratamento da COVID-19 (Imagem: Reprodução/ Pete Linforth/ Pixabay)

Soro do Butantan contra a COVID-19

Até o momento, o soro do Butantan foi testado em animais, porquê coelhos e camundongos, liderados pelo infectologista Esper Kallás, da Universidade de São Paulo, e pelo nefrologista José Medina, que integram o Meio de Contingência do Coronavírus de...

São Paulo. Nesta lanço inicial, a terapia demonstrou subtracção da fardo viral e perfil inflamatório reduzido nas cobaias do estudo preparatório. Outra invenção é que os animais apresentaram preservação da estrutura pulmonar.

Vale explicar que nascente soro foi produzido a partir da inoculação do coronavírus inativo em cavalos. Com a invasão de um agente infeccioso, o corpo deses animais reage ao microrganismo e produz anticorpos para combater a infecção da COVID-19. Em seguida, o sangue dos equinos é coletado e os anticorpos produzidos são isolados. Em seguida todo esse processo, é que o resultado foi testado em roedores que foram inoculados previamente com coronavírus. Isso porque a teoria é desenvolver um remédio e, não, uma vacina

“Levante soro, em testes pré-clínicos, demonstrou que é seguro e efetivo em dois tipos de estudos animais”, afirmou Dimas Covas sobre os experimentos em bicho. “Os animais que foram tratados tiveram o pulmão protegido, ou seja, não desenvolveram a forma infalível da infecção pelo coronavírus, mostrando que os resultados de estudos em animais são extremamente promissores. Esperamos que a mesma efetividade seja demonstrada agora nos estudos clínicos que poderão ser autorizados na próxima semana [pela Anvisa]”, acrescentou Covas.

Agora, os pesquisadores querem proceder no estudo e esperam testá-lo em um número reduzido de voluntários. A teoria será verificar a segurança e a eficiência do soro em pacientes já infectados com o novo coronavírus. No momento, três milénio frascos de soro estão prontos para o início inesperado dos testes em humanos. Caso o soro demonstre resultados positivos em humanos, a terapia poderá ser usado para tratar pacientes que já estejam infectados e apresentem sintomas da COVID-19.

Manancial: Filial Brasil  

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