BMW vai atualizar carros pela internet, mas isso pode não ser tão bom


Os automóveis estão cada vez mais conectados e a tendência é que cada vez mais possam ser considerados uma extensão do nosso corpo, tal qual já acontece com os celulares e demais gadgets. Secção dessa evolução é a possibilidade de conectarmos os carros diretamente à internet, sem intermediários. De subitâneo, isso vai nos proporcionar alguns benefícios, porquê a atualização do software do veículo para determinadas funções. Com isso em mente, em apresentação feita nesta semana, a BMW mostrou porquê pretende trazer essa rotina para seus futuros automóveis.

Mesmo cá no Brasil, já é provável gozar de algumas tecnologias muito bacanas fornecidas pela montadora alemã, porquê a chave do dedo, que controla alguns recursos dos carros, e os motores híbridos de basta desempenho. Mas agora ela quer soerguer isso a outro patamar, proporcionando atualizações dos veículos over the air. Se por um lado isso pode deixar as coisas ainda mais fáceis, por outro pode nos trazer complicações e decepções.

Por mais que alguns sistemas possam ser melhorados, porquê itens de segurança e conforto, há a possibilidade de que alguns recursos sejam limados do carro de tempos em tempos. Por exemplo: é muito generalidade que, na Europa, sobretudo em países mais frios, os usuários utilizem os aquecedores dos bancos, alguma coisa que pode ser visto em modelos topo de risco de inúmeras montadoras. Se a BMW assim entender, pode disponibilizar o recurso exclusivamente nos meses de inverno e outono e retirá-lo em épocas mais quentes, somente mandando comandos para o computador do coche.

BMW Série 5 será um dos contemplados pelo novo sistema/ Imagem: Felipe Ribeiro/

O mesmo pode ocorrer com os sensores crepusculares. No inverno europeu, a noite chega muito mais cedo e esse recurso se torna muito útil. Se a BMW assim quiser, pode desativá-lo no verão. Parece muito simplista, mas foi isso o que a empresa deu a entender na apresentação do BMW Operating System 7, que já vai lucrar sua versão pronta em julho com um pacote de 1GB que será instalado em, aproximadamente, 20 minutos.

Também há a possibilidade de a empresa adotar essa estratégia de recursos temporários nos motores, por exemplo. Vamos imaginar que a Série 5 tenha quatro modos de meio, cada um pensado para um estilo de motorista e, do zero, ela opte, por exemplo, retirar o que torna o carruagem mais econômico. Pode parecer sem razão, mas é perfeitamente provável.

Há de se lembrar, também, que em 2018 a montadora chegou a cogitar oferecer o espelhamento com o Apple Car Play mediante o pagamento de uma taxa extra, o que, evidente, foi cancelado. Isso sem falar que o Android Auto não está disponível em nenhum padrão – apesar que a montadora já avisou que vai colocar a partir de julho também.

Essas opções que exemplificamos supra serão ativadas no coche ou no novo aplicativo My BMW. Enquanto alguns serão permanentes e designados para o coche, outros serão temporários, com períodos mencionados que variam de três meses a três anos.

Essa abordagem de “veículo porquê plataforma” pode, de indumentária, forrar numerário para alguns consumidores, particularmente para clientes de sedan de luxo, onde os intervalos médios de propriedade são medidos em meses, não anos. Ou por outra, esse novo padrão de atualização pode penetrar ainda mais as portas para permitir que os consumidores obtenham exatamente a especificação que desejam, em vez de agrupar opções discretas em pacotes em nome da racionalização dos processos de fabricação.

No entanto, as possíveis desvantagens são preocupantes, principalmente quando se trata de vendas de carros usados. Os representantes da BMW indicaram que os recursos atualizados serão aplicados ao carruagem, não ao usuário, mas indicaram que todos os detalhes sobre as vendas de carros usados ​​ainda estão sendo elaborados. Com isso, corre-se o risco de o segundo usuário de um coche da BMW ter mais equipamentos que o possuidor original teve. Com o novo sistema, isso é muito provável.

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