Bill Gates: aquecimento global é mais difícil de resolver do que pandemia – 16/02/2021

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Bill Gates: aquecimento global é mais difícil de resolver do que pandemia - 16/02/2021 1


Para o bilionário cofundador da Microsoft, encontrar uma solução para as mudanças climáticas seria ‘a coisa mais incrível que a humanidade já fez’.

Justin Rowlatt fez entrevista virtual com Bill Gates, dentro do Museu de História Natural de Londres - BBC - BBC

Justin Rowlatt fez entrevista virtual com Bill Gates, dentro do Museu de História Originário de Londres

Imagem: BBC

51 bilhões e 0 são os dois números que, de conciliação com Bill Gates, precisamos ter em mente quando falamos sobre o clima.

E encontrar uma solução para as mudanças climáticas seria “a coisa mais incrível que a humanidade já fez”, diz o bilionário cofundador da Microsoft.

Em confrontação, completar com a pandemia de covid-19 é “muito, muito fácil”, ele argumenta.

O novo livro de Gates, Porquê evitar um sinistro climatológico, é um guia para mourejar com o aquecimento global.

E quando conversou com a reportagem da BBC, na semana passada, ele disse para não subestimarmos a dimensão do duelo.

“Nunca fizemos uma transição porquê a que precisamos fazer nos próximos 30 anos. Não há precedente para isso”, diz ele.

Na verdade, 51 bilhões é a quantidade de toneladas de gases de efeito estufa que o mundo normalmente adiciona à atmosfera a cada ano.

E o zero líquido é onde precisamos chegar.

Isso significa reduzir as emissões a um nível em que as emissões de gases de efeito estufa remanescentes seja equilibradas pela aspiração de uma quantidade equivalente da atmosfera.

Bill Gates - Getty Images - Getty Images

Para Bill Gates, grande secção da solução está na tecnologia

Imagem: Getty Images

Uma maneira de fazer isso é plantando árvores, que absorvem CO2 por meio de suas folhas.

Mas o foco de Gates está em porquê a tecnologia pode ser usada para fazer isso.

Fontes renováveis de robustez, porquê solar e eólica, podem nos ajudar a descarbonizar a eletricidade, mas, porquê aponta o executivo, isso representa menos de 30% das emissões totais.

Também vamos ter que descarbonizar os outros 70% da economia mundial: aço, cimento, sistemas de transporte, produção de fertilizantes e muito, muito mais.

E simplesmente não temos uma maneira de fazer isso em muitos desses setores neste momento.

‘Os governos devem liderar’

A resposta, segundo Gates, está em um esforço de inovação em uma graduação que o mundo nunca viu antes.

E isso tem que iniciar com os governos, ele argumenta.

No momento, o sistema econômico não ofídio o dispêndio real do uso de combustíveis fósseis.

A maioria dos usuários não paga zero pelos danos ao meio envolvente causados pela poluição da gasolina em seu carruagem ou do carvão ou gás que gera eletricidade em sua mansão.

“No momento, você não vê a dor que está causando ao enunciar dióxido de carbono”, diz Gates.

É por isso que ele afirma que os governos têm que intervir.

“Precisamos ter indicadores de preços para expor ao setor privado que queremos produtos verdes”, acrescenta.

Isso vai exigir um grande investimento por secção dos governos em pesquisa e desenvolvimento, antecipa Gates, assim porquê escora para permitir o prolongamento do mercado de novos produtos e tecnologias, ajudando a diminuir os preços.

Porém, quando estava transformando a Microsoft na gigante bilionária da tecnologia que é hoje, Gates costumava discutir que a regulamentação sufocava a inovação.

Não é um pouco curioso que ele exija agora a mediação do governo?

Gates responde que sempre apoiou “o papel fundamental do governo em termos de estradas, justiça, ensino e pesquisa científica”.

E, no caso do clima, ele afirma que será impossível evitar um sinistro, sobretudo para quem vive perto da risco do Equador, sem que os governos de todo o mundo participem desse esforço.

O Partido Republicano dos EUA, geralmente avesso a dar espeque a regulações estatais, precisa reconhecer a valia de combater as...

mudanças climáticas, diz Gates.

E, segundo ele, essa precisa ser uma “pressão ordenado de 30 anos”.

“As empresas simplesmente não podem mudar toda a infraestrutura física a menos que os sinais do mercado sejam constantes e muito claros”, acrescenta.

Quem é Bill Gates?

– Ele cofundou a Microsoft em 1975;

– É a quarta pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido de US$ 124 bilhões, de contrato com a revista Forbes;

– Doou quase US$ 50 bilhões por meio da instalação que criou com sua esposa Melinda em 1994;

– Renunciou ao posto quotidiano na Microsoft em 2008 para se concentrar em projetos filantrópicos;

– Seu foco atual inclui saúde e desenvolvimento global, ensino e mudança climática.

Jatos particulares são permitidos

Para Gates, simplesmente reduzir o consumo ? pegar menos voos, consumir mais vitualhas produzidos localmente, usar menos gás e eletricidade ? não resolverá o problema.

“A Índia vai edificar moradias para seu povo, fornecerá iluminação à noite, ar-condicionado para tornar as condições habitáveis”, diz Gates, logo a demanda mundial não diminuirá.

Ele defende que a ação política é mais importante, exigindo que o governo faça o que é notório e, usando a nossa voz de consumidor para martelar no mesmo com as empresas.

“Se você compra um coche elétrico, um hambúrguer feito com substituto de mesocarpo, uma explosivo de calor elétrica para sua mansão, você está ajudando a aumentar a produção desses produtos e, portanto, ajudando a diminuir os preços”, explica.

Gates, no entanto, ainda desfruta dos privilégios de um estilo de vida bilionário.

Ele usa jatos particulares, mas insiste que os mesmos são abastecidos com biocombustíveis de aviação fabricados a partir de produtos vegetais.

“Pago três vezes mais agora pelo meu combustível de aviação, mais de US$ 7 milhões por ano para recompensar minhas emissões”, destaca.

Ele entrou ainda em uma guerra de lances multimilionários para comprar uma das maiores empresas de serviços de jatos particulares do mundo, a Signature Aviation.

Mas será que isso é oportuno quando você acaba de grafar um livro que diz ao mundo porquê evitar um sinistro climatológico?

“Não acho que faça sentido parar de voar”, ele responde. “Esse tipo de estratégia de força bruta não vai nos fazer chegar lá.”

Para ele, a resposta tem que ser “um tipo de combustível de aviação que não custe muito mais e que tenha emissão zero. Precisa ser biocombustível ou pujança elétrica, ou talvez hidrogênio ecológico”.

Conspirações sobre a covid

Gates também se tornou uma espécie de bicho-papão para os teóricos da conspiração do coronavírus.

Ele foi indiciado de tudo, desde a invenção do vírus em um laboratório secreto porquê secção de um projeto das elites globais para despovoar o mundo, até de usar vacinas para implantar microchips em pessoas para rastreá-las e controlá-las.

Ele ri quando questionado sobre isso.

“Por que eu iria querer rastrear as pessoas? Não estou muito interessado em saber para onde as pessoas vão”, diz ele.

O principal foco de seus enormes esforços beneficentes até agora tem sido combater problemas de saúde em países em desenvolvimento.

Ele contou à BBC que estava avezado com as pessoas ficarem entediadas quando ele falava sobre tuberculose e malária em festas, logo o momento atual representa uma mudança em relação à “obscuridade normal de trabalhar com doenças infecciosas”.

Mas diz temer que falar sobre mudanças climáticas pudesse gerar polêmica semelhante.

“Não quero diluir minha voz em questões porquê a erradicação da poliomielite ou da malária”, explica Gates, que diz que sentiu, no entanto, que era o momento patente para publicar seu projecto para combater as mudanças climáticas.

Ele quer que suas ideias sejam inseridas em pacotes de fomento verdejante que estão sendo propostos em todo o mundo e discutidos antes da conferência sobre o clima que será realizada em Glasgow, na Escócia, em novembro deste ano.

Estamos em um ponto crucial do debate sobre o clima, diz Gates.

Ele acredita que a novidade geração tem a “crença moral” de que precisa se envolver para realizar mudanças nessa questão.

“Temos que pegar essa virilidade e prometer que ela seja direcionada às políticas que farão a diferença”, argumenta.

Mas não vai ser fácil, adverte.

Isso precisa continuar a ser uma subida prioridade para o mundo, ano em seguida ano.

Segundo ele, a esperança é que “tenhamos um pouco de sorte” e consigamos desenvolver novas tecnologias inovadoras que realmente resolvam as áreas difíceis.

Mas ele está otimista de que ainda podemos evitar os piores efeitos das mudanças climáticas.

“Sabe, já vi isso muitas vezes, a inovação nos surpreende de forma positiva”, conclui.



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