Big techs superam expectativas e ficam mais poderosas na pandemia

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Big techs superam expectativas e ficam mais poderosas na pandemia 1


A tecnologia está em subida. Muita coisa ao volta do tema pode ser discutido, mas esta é uma asserção irrefragrável. Basta observar o ranking de bilionários da Bloomberg (Bloomberg Billionaires Índice) para concluir que o setor concentra as maiores fortunas com os executivos da Amazon (AMZN), Microsoft (MSFT) e Facebook (FB) ocupando o primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Quatro das mais valiosas empresas de tecnologia superaram expectativas do mercado com o desempenho do segundo trimestre, o primeiro a contabilizar todo o período da pandemia de coronavírus. A Amazon e o Facebook dobraram o lucro na conferência anual e a Apple viu crescer sua venda de iPhones no período. Já a Alphabet, dona do Google, do qual declínio de receita era esperado, registrou queda 2% nas vendas. É o primeiro recuo desde a fenda de capital da companhia, em 2004, e o pior desempenho desde a recessão de 2009.

As ações de Apple, Amazon e Facebook bateram recorde no after market, negociações em seguida o fechamento do pregão na Nasdaq, Bolsa de Valores de tecnologia, nos EUA. As altas foram supra de 5%, totalizando US$ 407 (R$ 2.102) , US$ 249 (R$ 1.284) e US$ 3.207 (R$ 16.549), respectivamente. A ação do Google subiu 1,7%, a US$ 1.550 (R$ 7.998).

Empresas de diversos setores da economia reduziram o gasto com publicidade do dedo durante a crise de Covid-19, mas as redes sociais conseguiram reter usuários com ferramentas de videoconferências e medidas de inclusão mercantil de pequenos negócios. O Google, entretanto, foi impactado pelo encolhimento de indústrias muito representativas para os anúncios, porquê do setor de hotéis e viagens.

O melhor desempenho financeiro foi o da Amazon. A varejista americana registrou lucro recorde, de US$ 5,2 bilhões, duplo em relação ao mesmo período de 2019 e ao trimestre anterior. Com vendas impulsionadas pela pandemia, o e-commerce teve subida de 40%, gerando uma receita líquida de US$ 89 bilhões (R$ 459,2 bilhões) entre abril e junho.

O aumento do home office também alavancou as vendas do serviço de nuvem da empresa, o AWS (Amazon...

Web Services), cuja receita cresceu 29%. Jeff Bezos, presidente da companhia e varão rico do mundo, destacou que o período foi “altamente incomum”. Nos Estados Unidos, a empresa precisou se posicionar na crise diante de protestos de funcionários, que solicitaram mais medidas de segurança nos centros de distribuição, onde foram registrados casos de Covid-19. Com a demanda, empresa contratou 175 milénio pessoas no período, sendo 50 milénio temporários.

O Facebook também dobrou seu lucro, registrando US$ 5,18 bilhões no segundo trimestre. A receita publicitária, que representa quase a totalidade da operação, foi de US$ 18,3 bilhões, 10% supra do resultado do mesmo trimestre de 2019.

Em julho, a rede social de Mark Zuckerberg foi escopo de boicote de centenas de empresas incentivadas pelo movimento Stop Hate from Profit (Pare de lucrar com o ódio, em tradução livre), que nasceu dos protestos antirracistas nos EUA e chamou a atenção para o financiamento nas plataformas digitais.

As marcas deixaram 
de anunciar no Facebook e 
no Instagram diante da veiculação de exposição de ódio 
na rede. Apesar disso, a empresa afirma que as primeiras três semanas de julho apontam para uma taxa de incremento de anúncios em risca com a taxa do segundo trimestre (10%), portanto prevê desenvolvimento mesmo com o boicote.

A Apple, a mais valiosa entre as big techs, cotada em US$ 1,6 trilhão lucrou US$ 11,25 bilhões, subida de 12% diante de o mesmo período de 2019. A receita cresceu 11%, para US$ 59,7 bilhões, com aumento nas vendas de todos os produtos da companhia. O negócio de iPhone somou US$ 26,42 bilhões de abril a junho. A receita de serviço, que inclui iCloud, App Store e Apple Music, subiu 14,8%. Os usuários saltaram para 550 milhões.

A Alphabet, dona do Google, teve o pior desempenho entre as gigantes de tecnologia, com lucro despencando 30% na conferência entre os trimestres, de US$ 9,9 bilhões em 2019 para US$ 6,9 bilhões em 2020. O resultado foi influenciado pela queda de preço dos anúncios. Apesar de queda de publicidade no mecanismo de procura, os ganhos com YouTube cresceram 5% na mesma confrontação, passando de US$ 3,6 bilhões para US$ 3,8 bilhões.



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