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25 Jun
Em divulgação recente, Ministério da Saúde aponta três parâmetros básicos a serem considerados no horizonte para desobrigar o uso de máscaras no Brasil: taxa de ocupação de leitos pela Covid-19, progressão da imunização contra a doença e o próprio cenário epidemiológico no país – com a estudo do número de novos casos e a curva de contágio.
O estudo, que não tem data para ser concluído, surgiu depois o presidente da República, Jair Bolsonaro, declarar ter pedido ao ministro da saúde, Marcelo Queiroga, no prelúdios desse mês, um parecer sobre a não obrigatoriedade do uso de máscaras por aqueles já vacinados ou que já tiveram infecção pela Covid; indo na contramão dos especialistas na espaço.
Internamente, representantes da pasta mantém a indicação do uso dos métodos de prevenção não farmacológicos, porquê máscaras, distanciamento físico e limpeza das mãos, e avaliam que a medida deve demorar para ocorrer diante do cimalha número de casos e da premência da aceleração do ritmo de vacinação.
“O que vimos é que, nos locais onde já houve a flexibilização, o que os especialistas apontam é que essas são as três variáveis que devem ser observadas”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz. “Mas ainda é muito prematuro expor quando vai intercorrer. A recomendação do Ministério da Saúde ainda é a utilização das medidas não farmacológicas, porquê máscaras, distanciamento físico e limpeza das mãos”, concluiu em entrevista a Folha de São Paulo.
Em Israel, onde mais da metade da população já está completamente vacinada, o governo do país anunciou na última sexta-feira, 25 de junho, o retorno da obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos fechados. A medida revoga a suspensão da obrigatoriedade instituída em 15 de junho e vem acompanhada do aumento do número de contágios pelo Covid-19.
O país, que tem registrado mais de 100 novos casos por dia ao longo da última semana, possui 48 leitos ocupados por pessoas com a doença, sendo desses, 24 graves, e possui 55% da sua população já vacinada com as duas doses da vacina.
Buscando evitar a propagação da versão Delta do vírus, além do retorno a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados, o governo lugar anunciou na última quarta-feira o protelação da reabertura do território à turistas. O novo surto ocorreu em sua maioria no sistema educacional da cidade de Binyamina-Giv’at Ada, no setentrião do território, e a espaço foi colocada em alerta laranja, indicando contágio “moderado” – retornando uma prática que não era vista desde abril.
A atitude do país em revogar a suspensão entra em convenção com novos estudos internacionais que comprovam que o uso de máscara diminui – e muito – a possibilidade de transmissão do coronavírus.
Em publicação recente na respeitada revista cientifica Science, cientistas analisaram dois tipos de máscaras: as cirúrgicas e as da subida filtragem, porquê N95 e PFF2, e concluíram que o intensidade de eficiência da proteção depende da capacidade de filtrar o ar e da quantidade de vírus presente no lugar onde a pessoa está.
Com isso, para ambientes com baixa concentração do vírus, porquê em locais abertos e de baixa circulação de pessoas, as de padrão cirúrgico já funcionam muito na prevenção. Para locais de subida concentração, porquê centros médicos e hospitais, as de subida filtragem são mais eficazes. Em ambos os casos, a eficiência é ainda maior quando combinadas com outras medidas, porquê ventilação e distanciamento.
Três cenários diferentes foram analisados no estudo, e foi constatado que a proteção é maior quando todos usam máscara, menor quando somente infectados e ainda menor quando exclusivamente não infectados estão protegidos.
O estudo analisou somente os dois modelos de máscara, mas outros registros na literatura indicam que qualquer tipo de máscara – unificado com todas as outras medidas de prevenção – faz diferença no controle da pandemia.