Alinhamento de Júpiter e Saturno, chuva de meteoros e eclipse solar: os fantásticos eventos no firmamento em dezembro – 08/12/2020

Please enable / Bitte aktiviere JavaScript!
Veuillez activer / Por favor activa el Javascript![ ? ]

Receba os artigos diretamente no seu email


Alinhamento de Júpiter e Saturno, chuva de meteoros e eclipse solar: os fantásticos eventos no firmamento em dezembro - 08/12/2020 1


Para terminar um ano de poucos amigos, o firmamento ao menos oferecerá neste mês espetáculos que podem ser vistos de mansão, sem grandes complicações ou equipamentos.

2020 provavelmente terminará com pouco fãs.

Mas, pelo menos olhando da Terreno para fora, o ano ainda pode se redimir, pois dezembro trará espetáculos no firmamento que você pode ver de morada, sem a premência de telescópios ou equipamentos caros.

Dois planetas se fundindo em um, uma chuva de meteoros, um eclipse solar totalidade… tudo o que você precisa é de um firmamento limpo, proteção para os olhos quando necessário e algumas dicas sobre para qual direção e quando olhar para o espaço.

Logo, em ordem cronológica, cá está a programação que o cosmos oferece nascente mês.

13 e 14 de dezembro: Chuva de meteoros Geminídeos, visível em várias partes do mundo

Geminídeos em 2017, no Mar do Japão - Getty Images - Getty Images

Geminídeos em 2017, no Mar do Japão

Imagem: Getty Images

Você pode ter até visto meteoros nos últimos meses, mas prepare-se para… “o rei das chuvas de meteoros”.

“A maioria das chuvas de meteoros é produzida quando a Terreno passa por trilhas empoeiradas deixadas por cometas”, explica Patricia Skelton, astrônoma do Observatório Real de Greenwich, no Reino Unificado.

“Mas a chuva de meteoros Geminídeos é dissemelhante — a trilha empoeirada foi deixada para trás por um asteroide chamado 3200 Faetonte.”

Portanto, a cada ano, conforme nosso planeta atravessa esse rastro de detritos, podemos gozar do espetáculo noturno com até 150 estrelas cadentes por hora em seu pico, de 13 a 14 de dezembro.

“Os meteoros entram na atmosfera da Terreno a uma velocidade de murado de 35 km por segundo… isso é pouco menos de 130 milénio km por hora!”, exalta Patricia.

Espere ver rastros amarelos — e ocasionalmente verdes e azuis — de luz cruzando o firmamento noturno, “enquanto os meteoros brilham [em todas as direções]”, acrescenta.

Quanto mais escuro, melhor para observar o fenômeno, mas às vezes é provável vê-lo mesmo em áreas urbanas muito iluminadas.

E cá mais algumas boas notícias: dissemelhante do ano pretérito, quando os Geminídeos coincidiram com aquela velha conhecida inimiga da reparo das estrelas, a Lua Enxurrada, desta vez estaremos em Lua Novidade — quando o firmamento fica menos iluminado.

14 de dezembro: Eclipse solar totalidade, visível no Chile e na Argentina

eclipse solar - Getty Images - Getty Images

Um eclipse solar, para o qual nunca deve se olhar diretamente

Imagem: Getty Images

Antes da pandemia de coronavírus, eclipses solares já levaram muitas pessoas para a Patagônia, no sul do Chile e da Argentina.

Mas, enfim, estamos em 2020 e, porquê tantas outras coisas, a maioria de nós terá que recorrer a transmissões ao vivo para presenciar a essa atração.

Se você for um dos poucos sortudos a poder vê-la in loco, lembre-se de nunca olhar diretamente para o Sol — sempre...

use proteção.

Por 24 mágicos minutos, a Lua Novidade passará pela face do Sol, cobrindo-o completamente por “somente 2 minutos e 9,6 segundos”, diz a astrônoma Tania de Sales Marques, do Observatório Real de Greenwich.

“A Lua é 400 vezes menor do que o Sol”, explica, mas parece maior porque está muito mais perto de nós, sendo capaz de “tampar todo o disco solar”.

A dança da Lua em frente ao Sol poderá ser vista na ponta mais meridional da América do Sul, muito no meio do dia.

Tania diz “pode possuir até cinco eclipses solares em um único ano, mas um eclipse solar totalidade só ocorrerá aproximadamente uma vez a cada 18 meses, quando a Lua está na posição certa para bloquear totalmente a luz do Sol.”

Logo, se você quiser planejar com antecedência, os próximos eclipses solares totais acontecerão na Antártida (dezembro de 2021); Indonésia e Austrália (abril de 2023); EUA e Canadá (abril de 2024); sul da Europa e Groenlândia (agosto de 2026); partes do Setentrião da África e Oriente Médio (agosto de 2027).

21 de dezembro: ‘Grande conjunção’ de Júpiter e Saturno, visível em várias partes do mundo

“Júpiter e Saturno são provavelmente os melhores planetas a serem observados porque são brilhantes “, explica Ed Bloomer, também astrônomo do Observatório Real de Greenwich.

Uma “grande conjunção” é quando há dois planetas sobrepostos, dando a sensação de que eles se fundiram e agora estão brilhando porquê um só.

E é exatamente isso que veremos na noite de 21 de dezembro.

“Esses ‘planetas errantes’, Júpiter e Saturno, estarão tão próximos no firmamento que parecerão estar quase se tocando”, diz Ed.

A olho nu, os dois planetas parecerão estar a menos de 0,1º um do outro, mas, na veras, é tudo um truque de perspectiva: atualmente existem mais de 800 milhões de km entre a Terreno e Júpiter, somados a quase o mesmo entre Júpiter e Saturno.

Por alguns meses até agora, os dois planetas gasosos gigantes pareceram se aproximar um do outro, até que finalmente se encontrarão.

“Essas conjunções são divertidas de se observar, mormente nos dias anteriores e posteriores à sua maior aproximação, para ver porquê há mudanças”, aponta Ed.

E se você tiver um par de binóculos ou um pequeno telescópio, poderá até ver as quatro maiores luas de Júpiter: Io, Europa, Ganímedes e Calisto.

Elas também são conhecidas porquê Luas Galileanas, porque o astrônomo Galileo Galilei as observou em 1610 com um telescópio que ele inventara.

Uma conjunção Saturno-Júpiter só acontece a cada 19,6 anos, “mas esta é um pouco mais peculiar do que a maioria, porque a conjunção de 2020 será a mais próxima desde o início do século 17.”

A última vez que Júpiter e Saturno estiveram tão próximos foi há 397 anos, em 1623.

Não é de se apreciar que astrônomos e amantes das estrelas estejam tão entusiasmados com levante evento.

“É mais do que uma oportunidade única na vida!”, comemora Ed.

Se o firmamento estiver limpo, será fácil ver levante leste vasqueiro espetáculo. Mas ele também será rápido: deverá persistir uma hora, até que os planetas mergulhem no horizonte.

É melhor planejar com antecedência e passar algumas noites observando a posição dos planetas — o que é em si um belo passatempo — para que, na hora H, você saiba exatamente onde encontrá-los: a sudoeste, meia hora depois o pôr do sol.

E porquê um bônus, 21 de dezembro também é a data exata do solstício: o primeiro dia astronômico de verão no hemisfério sul e inverno no setentrião.



Fonte