Satélites de Musk estão sobre o Brasil; veja quando e porquê observar – 09/01/2020

Please enable / Bitte aktiviere JavaScript!
Veuillez activer / Por favor activa el Javascript![ ? ]

Receba os artigos diretamente no seu email


Satélites de Musk estão sobre o Brasil; veja quando e porquê observar - 09/01/2020 1


A recém-lançada terceira frota Starlink, com 60 minissatélites, alcançou a trajectória com sucesso. A partir desta quinta-feira (9), o “trenzinho” de Elon Musk passa duas vezes por dia por cima do Brasil. Mas, infelizmente, você ainda não consegue vê-lo.

Os eventos estão acontecendo em plena luz do dia, no início da manhã e no final da tarde. Na tarde desta quinta, por exemplo, a Starlink 3 estará sobre a cabeça dos paulistanos por quase oito minutos e 35 segundos, entre 17h08 e 17h17.

Mas fique tranquilo. Na semana que vem, são boas as chances de vê-la —se as nuvens e chuvas permitirem, evidente. Entre os dias 15 e 19 de janeiro —ou seja, da próxima quarta-feira ao domingo— há condições ideais de reparo, principalmente na quinta e na sexta-feira, quando os satélites estarão sobre nosso país antes do nascer do sol, entre 4h50 e 5h05 da manhã.

Rota e horários da passagem do Starlink sobre o Brasil dos dias 15, 19, 16, 17 e 18 de janeiro (de cima para baixo); traços em verdes representam visibilidade - n2yo.com

Rota e horários da passagem do Starlink sobre o Brasil dos dias 15, 19, 16, 17 e 18 de janeiro (de cima para insignificante); traços em verdes representam visibilidade

Imagem: n2yo.com

Você pode escoltar, ao vivo, a trajetória da Starlink 3 por calculadoras astronômicas porquê a do site n2yo. Ele percebe pelo IP a localização do usuário e neste link você consegue escoltar toda a trajetória do Starlink.

Outra opção é o Heavens Above. No link ao lado, clique em “todas” para poder ver a lista completa das passagens por São Paulo nos próximos dez dias. Se morar em outra cidade, clique cá e siga estes passos:

  • Faça a procura pelo nome da cidade certa, ou arraste e clique no planta
  • Clique no botão “Confirmar alterações”
  • Na página seguinte, clique em “Starlink – 3rd launch placeholder”, e em “todas” novamente

Porquê ver a Starlink?

O que conseguimos ver daqui da Terreno, em uma noite escura, é uma espécie de cordão de pérolas, porquê um trenzinho luminoso de estrelas se movimentando. A olho nu, eles brilham entre as magnitudes 4 e 5 – são pontos relativamente pálidos no firmamento.

O que vemos é basicamente a luz do Sol sendo refletida na estrutura dos satélites. Para que isso aconteça, alguns fatores devem intercorrer...

ao mesmo tempo:

  • Firmamento escuro: deve ser noite no lugar da reparo, longe de luzes, sem nuvens ou poluição
  • Fundura do Sol: o disco solar deve estar entre 10 e 25 graus aquém da risco do horizonte
  • Ângulo de elevação: o satélite deve estar pelo menos 25 graus supra do horizonte
  • Satélite iluminado: os raios de Sol devem estar atingindo diretamente o satélite
  • Usar binóculo ou telescópio: isso vai aumentar suas chances de reparo

Quando isso acontece, o satélite está potencialmente visível —é o que teremos nos dias 15, 16, 17, 18 e 19 de janeiro. Tecnicamente, a Starlink poderá ser vista no Brasil, dependendo exclusivamente de fatores imprevisíveis porquê as condições atmosféricas do lugar de reparo.

Acorde cedo e aproveite! Os satélites Starlink conseguem ser vistos da Terreno somente nas três ou quatro semanas seguintes ao lançamento, pois estão muito juntos e em trajectória baixa (murado de 440 km). Com o tempo, eles vão se separando e, depois de um a quatro meses, sobem para murado de 550 km, sua altitude operacional, o que torna muito mais difícil enxergá-los.

Na idade do lançamento da segunda frota, em novembro de 2019, um dos registros mais legais da Starlink veio justamente do Brasil. O fotógrafo porto-alegrense Egon Filter tirou uma linda foto em um campo de girassóis no Rio Grande do Sul, mostrando não só o rastro dos satélites, porquê também a Via Láctea e um meteoro cruzando o firmamento. Até a NASA publicou a foto na seção “imagem do dia”.

Foto do brasileiro Ergon Filter mostra a Starlink passando por aqui - Ergon Filter/Divulgação

Foto do brasiliano Ergon Filter mostra a Starlink passando por cá

Imagem: Ergon Filter/Divulgação

Outro registro muito bacana, da primeira frota Starlink, em maio, veio da Holanda. O arqueologista e astrônomo amásio Dr. Marco Langbroek conseguiu filmar a movimentação dos 60 satélites.

Com o lançamento desta semana, a Starlink soma murado de 180 minissatélites no espaço. Segundo a SpaceX, serão lançados mais 60 deles a cada duas semanas nos próximos anos. O projecto ávido de Elon Musk é edificar uma constelação gigante de 42 milénio satélites —para se ter uma teoria, há muro de 9.000 estrelas visíveis a olho nu ao volta da Terreno.

Se muito-sucedida, a Starlink formará um sistema global de internet mais barata e eficiente, que já poderia iniciar a funcionar no final de 2020.

SIGA TILT NAS REDES SOCIAIS



Fonte